Carol, coral, caro e corado,
Carícia nas ondas do mar,
Delícia dos deuses do ar,
Viagem noturna, sem estrelas, sem cometas,
Só cardápios de manjares de preta
Carol, coral, caro e corado,
Cabelo de cachos e cachos e cachos
Castanhos, castanhas de textura remota,
A tristeza não faz cota nas suas curvas suaves,
Menina das nuvens de céus azuis, sempre azuis
Mario Sergio
sábado, 17 de dezembro de 2011
Menina das nuvens
sábado, 10 de dezembro de 2011
Ele vem vindo aí
Deixando as ideias rolarem
Como pedras ladeira abaixo e escrevendo sem pensar, vou
Eu sou aquele que clama no deserto. Quer apostar?
Veja só o Mestre vindo aí
Vem usando novas roupas,
Um corte novo de cabelo,
Barba feita...
Será que crucificam de novo?
Será que vão apedrejá-lo
Quando ele começar a falar mal da Coca-Cola ou dos tênis de marca?
Pobre Mestre... Ama tanto a todos nós
E foi, é e será tratado como um cachorro por nos ensinar o verdadeiro sentimento
Ninguém quer amar ninguém, né? Acho que é
Mario Sergio
Como pedras ladeira abaixo e escrevendo sem pensar, vou
Eu sou aquele que clama no deserto. Quer apostar?
Veja só o Mestre vindo aí
Vem usando novas roupas,
Um corte novo de cabelo,
Barba feita...
Será que crucificam de novo?
Será que vão apedrejá-lo
Quando ele começar a falar mal da Coca-Cola ou dos tênis de marca?
Pobre Mestre... Ama tanto a todos nós
E foi, é e será tratado como um cachorro por nos ensinar o verdadeiro sentimento
Ninguém quer amar ninguém, né? Acho que é
Mario Sergio
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Moreninha
Moreninha, linda de rosto e feia de coração,
Eu sou aquele moço que você não liga não,
Eu sou aquele moço que achou que era possível
Um amor entre a sua doçura e a minha educação
Pobre de mim, apeguei-me a uma ilusão
Esses seus olhos verdes não querem me ver
Essa sua boca macia, rosada, desejada nunca me beijou,
Mas a minha alma triste e cansada sempre a almejou
Por que me trata mal se só quero seu bem?
Será que não sou legal, inteligente e charmoso como lhe convém?
Não sei mesmo onde amarrei meu burro por gostar de alguém
Que, além de não gostar de mim, me traz como um zé-ninguém
Porém não desanimo, busco novo arrimo e sigo meu destino. Amém!
Mario Sergio
Eu sou aquele moço que você não liga não,
Eu sou aquele moço que achou que era possível
Um amor entre a sua doçura e a minha educação
Pobre de mim, apeguei-me a uma ilusão
Esses seus olhos verdes não querem me ver
Essa sua boca macia, rosada, desejada nunca me beijou,
Mas a minha alma triste e cansada sempre a almejou
Por que me trata mal se só quero seu bem?
Será que não sou legal, inteligente e charmoso como lhe convém?
Não sei mesmo onde amarrei meu burro por gostar de alguém
Que, além de não gostar de mim, me traz como um zé-ninguém
Porém não desanimo, busco novo arrimo e sigo meu destino. Amém!
Mario Sergio
Psicodelia
Olha só a birrenta,
Quer, quer, quer e não se aposenta
Se contrariada, fica irritada,
Não chega perto senão leva facada,
Não chega perto que seu chicote tem ponta de aço
Eu rio e me faço de palhaço só pra ver faísca,
Entre ser o peixe e ser a isca, eu fico com a linha
Parece bobagem de bêbado, mas quem bebe tem a mente oca,
Aberta pra novas visões de vida
Distorcidas? Talvez... Mas psicodelia também tem valia, negão
Mario Sergio
Quer, quer, quer e não se aposenta
Se contrariada, fica irritada,
Não chega perto senão leva facada,
Não chega perto que seu chicote tem ponta de aço
Eu rio e me faço de palhaço só pra ver faísca,
Entre ser o peixe e ser a isca, eu fico com a linha
Parece bobagem de bêbado, mas quem bebe tem a mente oca,
Aberta pra novas visões de vida
Distorcidas? Talvez... Mas psicodelia também tem valia, negão
Mario Sergio
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Ninfa dos campos
Andando distraído pelos campos,
avistei uma ninfa linda e aos prantos
Perguntei o que sentia,
e ela me disse que seu peito ardia
Seu amado havia ido embora
naquele dia, naquela hora,
e a pobre e linda ninfa estava só e triste agora
Trouxe para perto a bela campreste,
disse que a vida é mesmo agreste,
mas também é milagrosa a quem a veste
Ela não entendeu direito,
porém sorriu de um certo jeito
que me fez querer beijá-la,
que me fez querer abraçá-la
e quem sabe até amá-la...
Mario Sergio
avistei uma ninfa linda e aos prantos
Perguntei o que sentia,
e ela me disse que seu peito ardia
Seu amado havia ido embora
naquele dia, naquela hora,
e a pobre e linda ninfa estava só e triste agora
Trouxe para perto a bela campreste,
disse que a vida é mesmo agreste,
mas também é milagrosa a quem a veste
Ela não entendeu direito,
porém sorriu de um certo jeito
que me fez querer beijá-la,
que me fez querer abraçá-la
e quem sabe até amá-la...
Mario Sergio
sábado, 3 de dezembro de 2011
Falta-me sanidade
Falta-me o ar,
Falta-me o pensar,
Falta-me o amor próprio
Para não mais te desejar
A minha memória me desespera,
Dilacera este eu que agora é...
Mais seu do que meu
Fico a pensar naquele tempo...
Éramos felizes e sabíamos
Tudo era tudo...
Cada segundo valia eternidades,
Cada minuto jorrava do paraíso,
Cada hora...
Não importa
Agora tu foste embora
E eu tola a chorar,
A esperar algo que não volta
Insano este desejo ardente no meu peito...
Mario Sergio e Narjarah Aguiar
Falta-me o pensar,
Falta-me o amor próprio
Para não mais te desejar
A minha memória me desespera,
Dilacera este eu que agora é...
Mais seu do que meu
Fico a pensar naquele tempo...
Éramos felizes e sabíamos
Tudo era tudo...
Cada segundo valia eternidades,
Cada minuto jorrava do paraíso,
Cada hora...
Não importa
Agora tu foste embora
E eu tola a chorar,
A esperar algo que não volta
Insano este desejo ardente no meu peito...
Mario Sergio e Narjarah Aguiar
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Você... bem... você não está mais aqui
Noite alta e fria,
mas você não está aqui
Saio lá fora e sinto a brisa me tocar,
mas você não está aqui
Dou alguns passos e expiro a minha alma,
pois você não está aqui
Faz tanto tempo que você não está aqui
que eu esqueci de estar aqui também
Restou apenas uma sombra do que eu era
e menos ainda do que eu seria se você estivesse aqui
Mario Sergio
mas você não está aqui
Saio lá fora e sinto a brisa me tocar,
mas você não está aqui
Dou alguns passos e expiro a minha alma,
pois você não está aqui
Faz tanto tempo que você não está aqui
que eu esqueci de estar aqui também
Restou apenas uma sombra do que eu era
e menos ainda do que eu seria se você estivesse aqui
Mario Sergio
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Marfim e fim!
No deserto, eu afundo na areia,
Coberto por pensamentos áridos,
Aberto a novos ares
Ares ausentes na imensidão
Na imensidão do vazio marfim
O calor sufocante age na alma,
Usurpa de meu senso sua essência
Quero sentir o frescor de seu ser,
Beber da água vivificante de sua boca,
Mergulhar no oceano de seus pensamentos
Não estou certo do que vejo,
Temo ser uma miragem
Esta luz que ofusca o sol
É o ouro de sua pele
Esta sílica de seus olhos
petrifica meu coração,
Que vítreo e cortante
Não se cansa de partir
Mario Sergio e Antero Pereira
Coberto por pensamentos áridos,
Aberto a novos ares
Ares ausentes na imensidão
Na imensidão do vazio marfim
O calor sufocante age na alma,
Usurpa de meu senso sua essência
Quero sentir o frescor de seu ser,
Beber da água vivificante de sua boca,
Mergulhar no oceano de seus pensamentos
Não estou certo do que vejo,
Temo ser uma miragem
Esta luz que ofusca o sol
É o ouro de sua pele
Esta sílica de seus olhos
petrifica meu coração,
Que vítreo e cortante
Não se cansa de partir
Mario Sergio e Antero Pereira
domingo, 27 de novembro de 2011
Sonhe (mas com cuidado)
Sonhos se despedaçam facilmente
São como cascas de ovos
Não os deixe cair senão já era
Sonhos são transformáveis
Podem ser o que quiser que sejam
Não perca o controle da mutação senão pesadelo na certa
Sonhos nos definem e sustentam
Têm o domínio sobre as nossas almas
Não os perturbe com questões fora de hora
Melhor cuidar de cada fantasia, ilusão ou o que quer que seja
Como se cuida de um filho
Com o mesmo amor, dedicação e responsabilidade
Filhos mal-educados costumam dar um trabalho desgraçado
Sonhos mal-educados, então?
Imagine só...
Mario Sergio
São como cascas de ovos
Não os deixe cair senão já era
Sonhos são transformáveis
Podem ser o que quiser que sejam
Não perca o controle da mutação senão pesadelo na certa
Sonhos nos definem e sustentam
Têm o domínio sobre as nossas almas
Não os perturbe com questões fora de hora
Melhor cuidar de cada fantasia, ilusão ou o que quer que seja
Como se cuida de um filho
Com o mesmo amor, dedicação e responsabilidade
Filhos mal-educados costumam dar um trabalho desgraçado
Sonhos mal-educados, então?
Imagine só...
Mario Sergio
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Jardim noturno
Flor do jardim de meu sonho,
Diga o que preciso para tê-la em meus braços,
Provar seu sabor, tocar a corola sem embaraço
Sinto gotas de seu perfume
Que vêm como lágrimas ardentes
Tiram minha vivacidade e põem meu coração doente
Gotas de glória, glória oculta
Venustidade agressiva
Que a meus olhos insulta
Torna o dia um inferno
Com o frio cruel do inverno
Seu todo é tudo em cada olhar, caminhar e deslizar
Sei que sou algo
Mesmo me sentindo nada
Permaneço exilado nesta débil madrugada
Sabendo que querer e poder nunca se encontrarão
Reconhecendo minha ingenuidade por almejar seu coração
Procurando razões para dizer-lhe "Não"
Mario Sergio e Antero Pereira
Diga o que preciso para tê-la em meus braços,
Provar seu sabor, tocar a corola sem embaraço
Sinto gotas de seu perfume
Que vêm como lágrimas ardentes
Tiram minha vivacidade e põem meu coração doente
Gotas de glória, glória oculta
Venustidade agressiva
Que a meus olhos insulta
Torna o dia um inferno
Com o frio cruel do inverno
Seu todo é tudo em cada olhar, caminhar e deslizar
Sei que sou algo
Mesmo me sentindo nada
Permaneço exilado nesta débil madrugada
Sabendo que querer e poder nunca se encontrarão
Reconhecendo minha ingenuidade por almejar seu coração
Procurando razões para dizer-lhe "Não"
Mario Sergio e Antero Pereira
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Seguir o compromisso
Compromisso
Aceitei o compromisso
Trair a si é se perder no abismo
Comecei no caminho e vou seguir até o fim
Eu sou aquilo, eu sou
Eu sou a dor, a lágrima, o suor, o sangue
Eu sou o sorriso, o riso, a alegria, o contentamento interior
Eu sou aquilo, eu sou
Compromisso
Não voltar atrás
Comecei no caminho e vou seguir até o fim
Mario Sergio
Aceitei o compromisso
Trair a si é se perder no abismo
Comecei no caminho e vou seguir até o fim
Eu sou aquilo, eu sou
Eu sou a dor, a lágrima, o suor, o sangue
Eu sou o sorriso, o riso, a alegria, o contentamento interior
Eu sou aquilo, eu sou
Compromisso
Não voltar atrás
Comecei no caminho e vou seguir até o fim
Mario Sergio
Nem vem
Fada safada, nem vem
Já causou caos demais
Bateu as asas ligeiras,
Espalhou o perfume de pecado,
Fez crescer aquele gostinho especial
E se foi
Sabe quanto eu penei?
Sabe não, então nem vem
Mario Sergio
Já causou caos demais
Bateu as asas ligeiras,
Espalhou o perfume de pecado,
Fez crescer aquele gostinho especial
E se foi
Sabe quanto eu penei?
Sabe não, então nem vem
Mario Sergio
sábado, 5 de novembro de 2011
Dizem mesmo, hein?
Crocodilos também choram...
É o que dizem
Nem digo nada
Fico quieto
Em boca fechada não entra mosca
É o que dizem
Nem digo nada
Fico quieto
Sacomé? É!
Pois é...
Mario Sergio
É o que dizem
Nem digo nada
Fico quieto
Em boca fechada não entra mosca
É o que dizem
Nem digo nada
Fico quieto
Sacomé? É!
Pois é...
Mario Sergio
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Água e óleo
Sangue vermelho manchando o tapete vermelho
De quem porta um jeito elegante
De quem sabe de tudo,
Mas não sabe nada além
Do que os olhos mostram
Recebam os troféus de honrosa valentia,
Generais da hipocrisia,
Vocês se saíram bem noite e dia
E merecem todos os prêmios
Que tal um drinque?
Vamos, bebam
Toda honra e glória a vocês
Não é isso que buscam?
Enquanto se divertem,
Mais uma tia na favela morre de frio, fome e decomposição
Lindo, né?
Bebam mais
Cadê o vestido de dez mil?
Veste aí, princesa,
E desfila pelas calçadas,
Ri logo dessa distante pobreza
Não é sua, é?
Só na mesma localização geográfica, certo?
Mas óleo e água não se misturam
Ou misturam?
Cuidado, nunca se sabe
Um dia, dorme com diamantes e, no outro, acorda sem dentes
Mario Sergio
De quem porta um jeito elegante
De quem sabe de tudo,
Mas não sabe nada além
Do que os olhos mostram
Recebam os troféus de honrosa valentia,
Generais da hipocrisia,
Vocês se saíram bem noite e dia
E merecem todos os prêmios
Que tal um drinque?
Vamos, bebam
Toda honra e glória a vocês
Não é isso que buscam?
Enquanto se divertem,
Mais uma tia na favela morre de frio, fome e decomposição
Lindo, né?
Bebam mais
Cadê o vestido de dez mil?
Veste aí, princesa,
E desfila pelas calçadas,
Ri logo dessa distante pobreza
Não é sua, é?
Só na mesma localização geográfica, certo?
Mas óleo e água não se misturam
Ou misturam?
Cuidado, nunca se sabe
Um dia, dorme com diamantes e, no outro, acorda sem dentes
Mario Sergio
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Bicho chato
Volta o bicho das noites frias
E me causa mais um pavor
E me transforma mais um pouco o amor
E me cansa com esse falatório besta
Ele está com fome e quer me devorar
Não tem piedade
Não tem compaixão
Não tem nenhuma humanidade
Gostou de mim por algum motivo
Será um amor antigo?
Será um calor amigo?
Será que é só comigo?
Gostou de mim e vem de tempos em tempos
Quando aparece, parece um tufão
Quando fala, estremece a alma e o coração
Quando vai embora... Quando vai embora?
Mario Sergio
E me causa mais um pavor
E me transforma mais um pouco o amor
E me cansa com esse falatório besta
Ele está com fome e quer me devorar
Não tem piedade
Não tem compaixão
Não tem nenhuma humanidade
Gostou de mim por algum motivo
Será um amor antigo?
Será um calor amigo?
Será que é só comigo?
Gostou de mim e vem de tempos em tempos
Quando aparece, parece um tufão
Quando fala, estremece a alma e o coração
Quando vai embora... Quando vai embora?
Mario Sergio
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Ela não vai desistir, hein?
Corrupção, chaga feia, fedida e mil vezes maldita,
devorou vidas, sugou sonhos até o talo,
riu das feridas, montou nas nossas costas, nos fez mil vezes cavalos,
o que você quer?
Quero dinheiro. Muito. Casas. Não, mansões. Carros de luxo
Mulheres. Sim, muitas. As mais belas e caras
Quero passeios pelo mundo, construir castelos, realeza almejada,
poder ilimitado, mandar, desmandar da forma desejada
É isso o que quero e quero bem mais, não me importo com os outros,
são só animais, e todo animal nasceu pra servir, então que me sirvam,
que me deleitem, que me alimentem! Não vou desistir
Mario Sergio
devorou vidas, sugou sonhos até o talo,
riu das feridas, montou nas nossas costas, nos fez mil vezes cavalos,
o que você quer?
Quero dinheiro. Muito. Casas. Não, mansões. Carros de luxo
Mulheres. Sim, muitas. As mais belas e caras
Quero passeios pelo mundo, construir castelos, realeza almejada,
poder ilimitado, mandar, desmandar da forma desejada
É isso o que quero e quero bem mais, não me importo com os outros,
são só animais, e todo animal nasceu pra servir, então que me sirvam,
que me deleitem, que me alimentem! Não vou desistir
Mario Sergio
Perdido
Eu sou um diamante bruto,
um diamante bruto em lapidação cruel
Aparam as minhas arestas com doído cinzel
Eu sou um anjo sem asas, auréola ou lugar no Céu,
preso na Terra por um erro tolo, oculto no Véu
Quem me vê não imagina o quanto eu caí
Antes do nada, eu era tudo, tudo e junto ao Todo,
mas me desgarrei do rebanho e os lobos me abocanharam sem dó
A ovelha negra perdida, esperando o Pastor,
esse sou eu, esse eu sou
Mario Sergio
um diamante bruto em lapidação cruel
Aparam as minhas arestas com doído cinzel
Eu sou um anjo sem asas, auréola ou lugar no Céu,
preso na Terra por um erro tolo, oculto no Véu
Quem me vê não imagina o quanto eu caí
Antes do nada, eu era tudo, tudo e junto ao Todo,
mas me desgarrei do rebanho e os lobos me abocanharam sem dó
A ovelha negra perdida, esperando o Pastor,
esse sou eu, esse eu sou
Mario Sergio
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Ode ao pum
Ele vem quietinho, não faz alarme
Você senta tranquilo, o fundo arde
Você sabe, em breve, o momento fatal
Se estiver numa fila, banco, cinema, hospital,
melhor segurar, o safadinho vai vir sem dó, sem pensar
Ele é um ninja assassino, derruba quatro, cinco meninos
Você conhece suas proezas, não o manifeste sentado à mesa
Você pensa em contê-lo, até se esforça, mas mantem o receio
Se ele for só o apito da locomotiva que vem em seguida,
melhor fechar a barragem, irmão
As moças recatadas dizem que não são seus partidários
Mentira, põem tudo pra fora atrás do armário
Os padres de batina fazem o ar se agitar durante as missas
Tire as velas de sete dias daí, vai nos matar, vai tudo explodir
Os soldados no fronte soltam tantos que ninguém sabe de onde vem o fuzil
Pow, pow, pow, pum, pum, pum, pow, pum, pow, pum, pow, pum
Me emociona lembrar quantos deles pus pra fora num bar
Me emociona dizer que mais vale mil puns sadios do que não fazer
Me emociona escrever sobre o escapamento sagrado
e, enquanto escrevo, solto um pum refinado, bem acabado
Mario Sergio
Você senta tranquilo, o fundo arde
Você sabe, em breve, o momento fatal
Se estiver numa fila, banco, cinema, hospital,
melhor segurar, o safadinho vai vir sem dó, sem pensar
Ele é um ninja assassino, derruba quatro, cinco meninos
Você conhece suas proezas, não o manifeste sentado à mesa
Você pensa em contê-lo, até se esforça, mas mantem o receio
Se ele for só o apito da locomotiva que vem em seguida,
melhor fechar a barragem, irmão
As moças recatadas dizem que não são seus partidários
Mentira, põem tudo pra fora atrás do armário
Os padres de batina fazem o ar se agitar durante as missas
Tire as velas de sete dias daí, vai nos matar, vai tudo explodir
Os soldados no fronte soltam tantos que ninguém sabe de onde vem o fuzil
Pow, pow, pow, pum, pum, pum, pow, pum, pow, pum, pow, pum
Me emociona lembrar quantos deles pus pra fora num bar
Me emociona dizer que mais vale mil puns sadios do que não fazer
Me emociona escrever sobre o escapamento sagrado
e, enquanto escrevo, solto um pum refinado, bem acabado
Mario Sergio
domingo, 16 de outubro de 2011
Tempo, devolva-me o que me deve
Passe, Tempo, bem depressa
Quero agora aquela hora que espero
Passe, Tempo, ande logo
Não sei se aguento, não sei se aguento
Cada minuto, cada hora, cada dia, cada semana,
Cada instante, cada período é uma era
Que não traz paz, não traz amor, não traz nada
Estou com sono, com frio, com fome e sede
Cadê a cama aconchegante?
Cadê o cobertor reconfortante?
Cadê o prato saboroso do manjar tanto mirado?
Cadê o copo adocicado do vinho puro, desejado?
Cadê, Tempo? Cadê?
Mario Sergio
Quero agora aquela hora que espero
Passe, Tempo, ande logo
Não sei se aguento, não sei se aguento
Cada minuto, cada hora, cada dia, cada semana,
Cada instante, cada período é uma era
Que não traz paz, não traz amor, não traz nada
Estou com sono, com frio, com fome e sede
Cadê a cama aconchegante?
Cadê o cobertor reconfortante?
Cadê o prato saboroso do manjar tanto mirado?
Cadê o copo adocicado do vinho puro, desejado?
Cadê, Tempo? Cadê?
Mario Sergio
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Indo e indo e indo
Descendo a ladeira a qualquer hora no sol quente,
pensando na vida e esperando uma morte digna
Talvez um lugar bom pra descançar,
talvez um lugar melhor do que esse lar
Mordendo e sendo mordido por mosquitos sedentos de suor
Escravizado por escravos de coisas valorizadas sem valor
Eu sou mais um andarilho que não pode andar
Eu sou um elefante perdido no meio da manada
Eu sou mais um daqueles que falam, falam, falam e não dizem nada
Mas vou tentando passar uma mensagem de paz, amor e força
Mas vou esperando com um sorriso sem sentido e bobo no rosto
Mas vou indo e indo e indo sem ter onde chegar
Sem ter onde chegar
Sem ter onde chegar...
Sem ter onde chegar?
Mario Sergio
pensando na vida e esperando uma morte digna
Talvez um lugar bom pra descançar,
talvez um lugar melhor do que esse lar
Mordendo e sendo mordido por mosquitos sedentos de suor
Escravizado por escravos de coisas valorizadas sem valor
Eu sou mais um andarilho que não pode andar
Eu sou um elefante perdido no meio da manada
Eu sou mais um daqueles que falam, falam, falam e não dizem nada
Mas vou tentando passar uma mensagem de paz, amor e força
Mas vou esperando com um sorriso sem sentido e bobo no rosto
Mas vou indo e indo e indo sem ter onde chegar
Sem ter onde chegar
Sem ter onde chegar...
Sem ter onde chegar?
Mario Sergio
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Fria estação
Pobre garoto, não tinha esperanças nem sonhos,
só pequenos desejos não definidos
Pobre garoto... pobre garoto...
Sentou no chão frio da estação e chorou quente
Ninguém entendia o porquê,
mas seu coração estava quebrado em mil partes
Despeçado por um motivo desmotivado,
sem razão mas tão arrazoado,
seu coração batia num ritmo descompassado
Até então, nenhuma mão lhe tinha secado as lágrimas,
porque as lágrimas nunca tinham caído,
tinham ficado presas em algum lugar secreto da alma
Agora elas caíam. Caíam quentes como magma
Ardiam como sal em ferida. Doíam como nunca
Nenhuma mão estava lá
A estação parecia distante de sua dor
Cada homem e mulher ocupava-se consigo mesmo
Ninguém via ninguém de verdade
Mas ele continuava chorando,
e as pessoas continuavam passando,
e as lágrimas rolando,
e a dor aplacando
Por fim, levantou-se, seguiu
e o chão ficou com uma pequena poça
que logo foi limpada por alguém
que nem pensou no porquê
Mario Sergio
só pequenos desejos não definidos
Pobre garoto... pobre garoto...
Sentou no chão frio da estação e chorou quente
Ninguém entendia o porquê,
mas seu coração estava quebrado em mil partes
Despeçado por um motivo desmotivado,
sem razão mas tão arrazoado,
seu coração batia num ritmo descompassado
Até então, nenhuma mão lhe tinha secado as lágrimas,
porque as lágrimas nunca tinham caído,
tinham ficado presas em algum lugar secreto da alma
Agora elas caíam. Caíam quentes como magma
Ardiam como sal em ferida. Doíam como nunca
Nenhuma mão estava lá
A estação parecia distante de sua dor
Cada homem e mulher ocupava-se consigo mesmo
Ninguém via ninguém de verdade
Mas ele continuava chorando,
e as pessoas continuavam passando,
e as lágrimas rolando,
e a dor aplacando
Por fim, levantou-se, seguiu
e o chão ficou com uma pequena poça
que logo foi limpada por alguém
que nem pensou no porquê
Mario Sergio
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Como o mar
Em ondas, tudo vai e vem
Em ondas, como o mar
Um dia, alegre
Outro dia, também
Um dia, triste
Outro dia, também
Um dia, sim
Outro dia, não
Um dia, não
Outro dia, sim
Tudo vai e vem
Tudo vem e vai
Tudo vai e vem
Tudo vem e vai
Em ondas, tudo vai e vem
Em ondas, como o mar
Mario Sergio
Em ondas, como o mar
Um dia, alegre
Outro dia, também
Um dia, triste
Outro dia, também
Um dia, sim
Outro dia, não
Um dia, não
Outro dia, sim
Tudo vai e vem
Tudo vem e vai
Tudo vai e vem
Tudo vem e vai
Em ondas, tudo vai e vem
Em ondas, como o mar
Mario Sergio
domingo, 28 de agosto de 2011
Perfeito Matrimônio
Cálice do mais puro vinho,
dê-me um pouco do seu néctar de Vitória,
sou mortal, mas desejo ser divino
Cálice sagrado procurado pelos tempos,
dê-me a Compreensão da Verdadeira Vontade,
quero o Céu, mas o apego a Terra é sôfrego
Taça das taças, cheia de Compaixão,
deixe-me mergulhar o cetro flamejante do meu querer
no seu mar escuro
Não me negue o Casamento Sagrado,
não me negue Vitória, Compaixão e Compreensão
Mario Sergio
dê-me um pouco do seu néctar de Vitória,
sou mortal, mas desejo ser divino
Cálice sagrado procurado pelos tempos,
dê-me a Compreensão da Verdadeira Vontade,
quero o Céu, mas o apego a Terra é sôfrego
Taça das taças, cheia de Compaixão,
deixe-me mergulhar o cetro flamejante do meu querer
no seu mar escuro
Não me negue o Casamento Sagrado,
não me negue Vitória, Compaixão e Compreensão
Mario Sergio
domingo, 7 de agosto de 2011
O elefante "preso"
Tinha um elefante muito do potente
Quebrava muro, quebrava poste, quebrava casa; assombrava toda gente
Mas o bichinho vivia preso e amarrado por uma cordinha
enfiada numa estaca bem fininha . Que coisinha!
O pobrezinho era assim porque desde pequeno vivia nessa situação
Certa vez, tentou quebrar a corda, romper o fio que lhe prendia na solidão,
mas era fraquinho, era magrinho e não teve forças então
Agora é bem grandão, é fortalhão, mas não quebra a corda não
Aprendeu a viver preso, essa é sua condição
Essa é sua condição? Nã, ná, ni, ná, não!
Mario Sergio
Quebrava muro, quebrava poste, quebrava casa; assombrava toda gente
Mas o bichinho vivia preso e amarrado por uma cordinha
enfiada numa estaca bem fininha . Que coisinha!
O pobrezinho era assim porque desde pequeno vivia nessa situação
Certa vez, tentou quebrar a corda, romper o fio que lhe prendia na solidão,
mas era fraquinho, era magrinho e não teve forças então
Agora é bem grandão, é fortalhão, mas não quebra a corda não
Aprendeu a viver preso, essa é sua condição
Essa é sua condição? Nã, ná, ni, ná, não!
Mario Sergio
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Acho que sou um filho do Sol
Ela quer comprar uma passagem para o Céu
Pobre tola, não sabe que todo homem e toda mulher é uma estrela
Ela quer porque quer comprar uma passagem para o Céu
Não sabe, por acaso, que os valores monetários daqui não servem de nada lá?
Ela quer, quer, quer, não adianta argumentar
Certa vez, um coelho branco como a neve me disse:
"Vai e faz o que tu queres, pois é tudo da Lei"
Eu tirei a roupa e corri no meio da multidão,
me senti bem e me senti livre, não sei o motivo,
mas acho que eu sou um filho do Sol
Quando eu me viro a noite, eu sinto frio e tremo
Às vezes, um anjo negro vem e me diz:
"Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei"
Eu levanto assustado, o sonho era mesmo um sonho?
Não sei, nunca sei, não quero saber,
mas acho que sou um filho do Sol
Ela quer mesmo a tal passagem, insiste cada vez mais,
mas eu sempre digo:
"Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei"
Por que eu digo isso? Espera! E o coelho? E o anjo? Cadê?
Não sei, nunca sei, não quero saber,
mas acho que sou um filho do Sol
Mario Sergio
Pobre tola, não sabe que todo homem e toda mulher é uma estrela
Ela quer porque quer comprar uma passagem para o Céu
Não sabe, por acaso, que os valores monetários daqui não servem de nada lá?
Ela quer, quer, quer, não adianta argumentar
Certa vez, um coelho branco como a neve me disse:
"Vai e faz o que tu queres, pois é tudo da Lei"
Eu tirei a roupa e corri no meio da multidão,
me senti bem e me senti livre, não sei o motivo,
mas acho que eu sou um filho do Sol
Quando eu me viro a noite, eu sinto frio e tremo
Às vezes, um anjo negro vem e me diz:
"Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei"
Eu levanto assustado, o sonho era mesmo um sonho?
Não sei, nunca sei, não quero saber,
mas acho que sou um filho do Sol
Ela quer mesmo a tal passagem, insiste cada vez mais,
mas eu sempre digo:
"Faz o que tu queres, pois é tudo da Lei"
Por que eu digo isso? Espera! E o coelho? E o anjo? Cadê?
Não sei, nunca sei, não quero saber,
mas acho que sou um filho do Sol
Mario Sergio
Esse tal lugar
Além deste vale de lágrimas, deve haver um lugar...
um lugar lindo onde eu possa amar,
um lugar infinito que me possa alegrar,
um lugar bem, bem, bem distante de tudo o que me faz chorar
As noites mais frias do ano eu poderei esquecer. Pra que lembrar?
Os dias mais quentes, tórridos não vão mais me incomodar
As tardes sombrias, vazias, de tristeza e agonias não vão mais voltar
Só luz, frescor, aromas incríveis, sons de primor vão me alcançar
Espero que exista mesmo esse tal lugar...
mas, enquanto estou aqui, vou me empenhar
pra transformar o meu jardim em algo de se admirar
e que eu possa, um dia, conhecer esse tal lugar. Será que vão deixar?
Mario Sergio
um lugar lindo onde eu possa amar,
um lugar infinito que me possa alegrar,
um lugar bem, bem, bem distante de tudo o que me faz chorar
As noites mais frias do ano eu poderei esquecer. Pra que lembrar?
Os dias mais quentes, tórridos não vão mais me incomodar
As tardes sombrias, vazias, de tristeza e agonias não vão mais voltar
Só luz, frescor, aromas incríveis, sons de primor vão me alcançar
Espero que exista mesmo esse tal lugar...
mas, enquanto estou aqui, vou me empenhar
pra transformar o meu jardim em algo de se admirar
e que eu possa, um dia, conhecer esse tal lugar. Será que vão deixar?
Mario Sergio
terça-feira, 19 de julho de 2011
Confissão
Confesso que amo, mas não sei se vale a pena amar
Confesso que tenho medo, mas não sei se vale a pena temer
Confesso que estou triste, mas não sei se vale a pena estar
E confesso que precisava confessar tudo num poema banal
Nem só de letras se fazem os poetas (ainda mais os poetas despoetizados)
Nem só de palavras, versos, estrofes, metáforas mal-acabadas
Os poetas também comem, bebem, suam
Os poetas também choram, riem, gritam
Os poetas também vivem (ou, pelos menos, pensam viver)
Eu sou poeta (não dos melhores, eu sei)
Eu vivo (ou penso viver. Talvez apenas sobreviva)
Eu choro, rio, grito (gritos escondidos, nunca ouvidos, só por mim sentidos)
E eu como, bebo, suo (não tanto. Que suar é coisa de homem e eu sou um moleque)
E eu não sou feito de letras, versos, estrofes, metáforas mal-acabadas (não totalmente)
Mario Sergio
Confesso que tenho medo, mas não sei se vale a pena temer
Confesso que estou triste, mas não sei se vale a pena estar
E confesso que precisava confessar tudo num poema banal
Nem só de letras se fazem os poetas (ainda mais os poetas despoetizados)
Nem só de palavras, versos, estrofes, metáforas mal-acabadas
Os poetas também comem, bebem, suam
Os poetas também choram, riem, gritam
Os poetas também vivem (ou, pelos menos, pensam viver)
Eu sou poeta (não dos melhores, eu sei)
Eu vivo (ou penso viver. Talvez apenas sobreviva)
Eu choro, rio, grito (gritos escondidos, nunca ouvidos, só por mim sentidos)
E eu como, bebo, suo (não tanto. Que suar é coisa de homem e eu sou um moleque)
E eu não sou feito de letras, versos, estrofes, metáforas mal-acabadas (não totalmente)
Mario Sergio
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Lá fora, aqui dentro
Lá fora, o Sol brilha e vivifica tudo
Aqui dentro, você brilha e me vivifica inteiro
Lá fora, a Lua ilumina a noite tenebrosa
Aqui dentro, você ilumina a minha alma triste, carente
Lá fora, as estrelas fazem festa no céu
Aqui dentro, você faz festa no meu peito
Pula e dança como uma fada sapeca
Tudo o que existe lá fora você traz pra aqui dentro
Tudo o que existe lá fora você transforma aqui dentro
Mario Sergio
Aqui dentro, você brilha e me vivifica inteiro
Lá fora, a Lua ilumina a noite tenebrosa
Aqui dentro, você ilumina a minha alma triste, carente
Lá fora, as estrelas fazem festa no céu
Aqui dentro, você faz festa no meu peito
Pula e dança como uma fada sapeca
Tudo o que existe lá fora você traz pra aqui dentro
Tudo o que existe lá fora você transforma aqui dentro
Mario Sergio
quarta-feira, 22 de junho de 2011
As duas ou nada
Loira dos olhos verdes,
me queira e me deixe lhe ter
Quem sabe nos dias cinzentos
eu possa amá-la e vê-la viver
Morena dos lábios rosados,
me abrace e me beije sem medos
O amor é um mar de tormentos,
mas sou capitão e sei seus segredos
São duas delícias e duas maldades
Se escolho a Melissa, esqueço a Ana
A loira dengosa ou a morena picante?
São duas musas e duas beldades
Se perco as duas, minha vida se dana
Se uma é esposa, a outra é amante!
Mario Sergio
me queira e me deixe lhe ter
Quem sabe nos dias cinzentos
eu possa amá-la e vê-la viver
Morena dos lábios rosados,
me abrace e me beije sem medos
O amor é um mar de tormentos,
mas sou capitão e sei seus segredos
São duas delícias e duas maldades
Se escolho a Melissa, esqueço a Ana
A loira dengosa ou a morena picante?
São duas musas e duas beldades
Se perco as duas, minha vida se dana
Se uma é esposa, a outra é amante!
Mario Sergio
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O anjo caído e a sereia Iemanjá
Deitada plácida ao luar,
ela olha pra cima e me vê chegar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Na areia branca próxima ao mar,
ela estende a mão e me deixa beijar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Seus olhos são verdes esmeraldas a cintilar
Seus lábios são vermelhos rubis a convidar
Seus braços são brancos regaços , um belo lugar
Eu sou um anjo caído e ela... ela tem o meu amar
Mario Sergio
ela olha pra cima e me vê chegar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Na areia branca próxima ao mar,
ela estende a mão e me deixa beijar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Seus olhos são verdes esmeraldas a cintilar
Seus lábios são vermelhos rubis a convidar
Seus braços são brancos regaços , um belo lugar
Eu sou um anjo caído e ela... ela tem o meu amar
Mario Sergio
sábado, 18 de junho de 2011
Vem, Musa
Ó, Musa, lembre deste pobre poeta
e inspire os meus versos nas noites da alma
Eu só quero cantar e contar tristeza,
eu só quero cantar e contar alegria,
eu só quero ser o seu servo nas noites da alma
Ó, Musa, derrame sobre mim o doce mel da sua boca
e atravesse a minha alma com o vento fresco do seu respirar
Ontem eu chorei sem lágrimas e hoje não posso chorar,
ontem eu chamei os anjos e eles não vieram me ajudar,
ontem eu esperei você e você não veio me visitar
Ó, Musa, não olvide deste pobre poeta
e não me deixe triste ou alegre sem poder versar
Mario Sergio
e inspire os meus versos nas noites da alma
Eu só quero cantar e contar tristeza,
eu só quero cantar e contar alegria,
eu só quero ser o seu servo nas noites da alma
Ó, Musa, derrame sobre mim o doce mel da sua boca
e atravesse a minha alma com o vento fresco do seu respirar
Ontem eu chorei sem lágrimas e hoje não posso chorar,
ontem eu chamei os anjos e eles não vieram me ajudar,
ontem eu esperei você e você não veio me visitar
Ó, Musa, não olvide deste pobre poeta
e não me deixe triste ou alegre sem poder versar
Mario Sergio
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Simples
Eu quero um jumento
e um sítio pra morar
Uma macieira
e três pereiras no pomar
Eu quero uma morena, uma loira, uma ruiva,
tanto faz,
mas uma moça doce pra beijar
Eu quero um moleque (ou moleca)
dizendo "eca" vendo uma lesma deslizar,
dizendo "papai, vamo pra ciranda cirandar"
Eu quero pouco
e não peço nada
Os desejos simples
e simples os sonhos
Mario Sergio
e um sítio pra morar
Uma macieira
e três pereiras no pomar
Eu quero uma morena, uma loira, uma ruiva,
tanto faz,
mas uma moça doce pra beijar
Eu quero um moleque (ou moleca)
dizendo "eca" vendo uma lesma deslizar,
dizendo "papai, vamo pra ciranda cirandar"
Eu quero pouco
e não peço nada
Os desejos simples
e simples os sonhos
Mario Sergio
terça-feira, 14 de junho de 2011
Vontade, vontade, vontade
Vontade de nascer
Vontade de morrer
Vontade de renascer
Vontade de ser
Vontade de estar
Vontade de ter
Vontade, vontade, vontade
Mario Sergio
Vontade de morrer
Vontade de renascer
Vontade de ser
Vontade de estar
Vontade de ter
Vontade, vontade, vontade
Mario Sergio
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Moça, mocinha, moçona
Moça, mocinha, moçona,
eu andei pelos desertos da morte
antes de encontrar você,
eu era um andarilho triste e sem sorte
antes de conhecer você ,
eu estive preso mil vezes sem saber
antes de saber que o amor é a vida e amar é viver
Agora que achei você,
eu venderia a minha alma ao Inferno
só para sentir o divino dos seus abraços,
eu mataria cem ursos no inverno
só para ouvir o calor dos seus cantares
Agora que achei você,
eu sou o escravo das correntes dos seus cabelos,
eu sou o sacerdote da religião dos seus segredos
Moça, mocinha, moçona, agora que achei você, eu me perdi
Mario Sergio
eu andei pelos desertos da morte
antes de encontrar você,
eu era um andarilho triste e sem sorte
antes de conhecer você ,
eu estive preso mil vezes sem saber
antes de saber que o amor é a vida e amar é viver
Agora que achei você,
eu venderia a minha alma ao Inferno
só para sentir o divino dos seus abraços,
eu mataria cem ursos no inverno
só para ouvir o calor dos seus cantares
Agora que achei você,
eu sou o escravo das correntes dos seus cabelos,
eu sou o sacerdote da religião dos seus segredos
Moça, mocinha, moçona, agora que achei você, eu me perdi
Mario Sergio
domingo, 5 de junho de 2011
O mundo tem surdos de mais
A tarde passou,
a noite chegou,
daqui a pouco,
o dia acabou
O moço falou,
ninguém escutou,
taparam os ouvidos,
não ouvem sua dor
Mario Sergio
a noite chegou,
daqui a pouco,
o dia acabou
O moço falou,
ninguém escutou,
taparam os ouvidos,
não ouvem sua dor
Mario Sergio
Bom soninho
Choro, choro, choro
Imploro, imploro, imploro
Me ignoram e voltam a dormir
Não é do interesse de ninguém acordar
Se acordam, voltam a dormir outra vez
"Dorme neném que a Cuca vem pegar..."
Mario Sergio
Imploro, imploro, imploro
Me ignoram e voltam a dormir
Não é do interesse de ninguém acordar
Se acordam, voltam a dormir outra vez
"Dorme neném que a Cuca vem pegar..."
Mario Sergio
Nasço da sua falta de amor
Venho do fogo, do enxofre, do escuro, do açoite
Venho da noite, da nuvem, da ferrugem
Venho de toda a mágoa, de todo o rancor, de toda a mácula
Venho da sua falta de amor, nasço da sua falta de amor
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
A minha auréola é negra como negro o coração
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
Você me cria, recria em cada pensamento
Você me cria, recria em cada julgamento
Você me cria, recria e eu crio, recrio esse seu tormento
Mario Sergio
Venho da noite, da nuvem, da ferrugem
Venho de toda a mágoa, de todo o rancor, de toda a mácula
Venho da sua falta de amor, nasço da sua falta de amor
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
A minha auréola é negra como negro o coração
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
Você me cria, recria em cada pensamento
Você me cria, recria em cada julgamento
Você me cria, recria e eu crio, recrio esse seu tormento
Mario Sergio
Vou nas asas do vento
Vou voar nas asas do vento sem direção
Vou voar sem paradas,
sem estações,
sem moradas,
sem habitações
Vou voando sem saber aonde ir
Vou voando sem saber chorar ou sorrir
Vou voando, vou voando, vou voando... pois voar é preciso
Mario Sergio
Vou voar sem paradas,
sem estações,
sem moradas,
sem habitações
Vou voando sem saber aonde ir
Vou voando sem saber chorar ou sorrir
Vou voando, vou voando, vou voando... pois voar é preciso
Mario Sergio
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Você é Deus
Você é causa e consequência de tudo
Você é princípio e fim de tudo
Você é caminho e descaminho de tudo
Você é meu sonho e me sonhou
Você é meu alimento e eu sou seu
Você é meu tudo e meu nada
Você me vivifica e me mata o tempo todo
Você me perde e me ganha o tempo todo
Você sempre foi, sempre é e sempre será: Deus!
Mario Sergio
Você é princípio e fim de tudo
Você é caminho e descaminho de tudo
Você é meu sonho e me sonhou
Você é meu alimento e eu sou seu
Você é meu tudo e meu nada
Você me vivifica e me mata o tempo todo
Você me perde e me ganha o tempo todo
Você sempre foi, sempre é e sempre será: Deus!
Mario Sergio
domingo, 15 de maio de 2011
Amarga ilusão
Homem, tolo, homem,
por que queres a exterminação?
Não sabes que a morte não lhe é permitida?
Engendras teorias sobre teorias
buscando uma saída para a vida
Achas que a morte é o final de tudo,
melhor digo, desejas que assim seja
Pois viver é tão cruel e tão difícil
que viver mais do que vives seria um mar de agonias
Mas essa voz no fundo da tua alma diz:
"A morte não é o fim, é só um novo começo"
Mario Sergio
por que queres a exterminação?
Não sabes que a morte não lhe é permitida?
Engendras teorias sobre teorias
buscando uma saída para a vida
Achas que a morte é o final de tudo,
melhor digo, desejas que assim seja
Pois viver é tão cruel e tão difícil
que viver mais do que vives seria um mar de agonias
Mas essa voz no fundo da tua alma diz:
"A morte não é o fim, é só um novo começo"
Mario Sergio
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Dúvida cruel
Essa dúvida me mata
Nenhuma paz é paz pra mim
Se durmo, durmo acordado
Se desperto, desperto dormindo
Se amo o Sol, odeio a Lua
Se amo a Lua, odeio o Sol
Se vejo você, você não me vê
Se você me vê, não vejo você
Se é calor, eu quero frio
Se é frio, eu quero calor
Se estou no inferno, desejo o paraíso
Se estou no paraíso, desejo o inferno
E essa dúvida ainda me mata
Mario Sergio
Nenhuma paz é paz pra mim
Se durmo, durmo acordado
Se desperto, desperto dormindo
Se amo o Sol, odeio a Lua
Se amo a Lua, odeio o Sol
Se vejo você, você não me vê
Se você me vê, não vejo você
Se é calor, eu quero frio
Se é frio, eu quero calor
Se estou no inferno, desejo o paraíso
Se estou no paraíso, desejo o inferno
E essa dúvida ainda me mata
Mario Sergio
Dias e dias de brancos sorrisos
Linda sem sangue nas veias
Feia sem coração
Me trouxe pra o inferno
Me deixou só no inverno
Como um anjo me seduziu
Prometeu o paraíso
Prometeu dias e dias de brancos sorrisos
Como um tolo eu mergulhei no mar
Nunca fui marinheiro
Nunca fui soldado ou guerreiro
Entrei na guerra, perdi pernas e braços
Mario Sergio
Feia sem coração
Me trouxe pra o inferno
Me deixou só no inverno
Como um anjo me seduziu
Prometeu o paraíso
Prometeu dias e dias de brancos sorrisos
Como um tolo eu mergulhei no mar
Nunca fui marinheiro
Nunca fui soldado ou guerreiro
Entrei na guerra, perdi pernas e braços
Mario Sergio
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Bravo homem
Bravo o homem que te vê,
não te deseja
e não se lembra de você
por toda a Eternidade
Pois ver o Paraíso,
não desejá-lo
e viver no Inferno para sempre
é a maior prova de coragem que se pode encontrar
Mario Sergio
não te deseja
e não se lembra de você
por toda a Eternidade
Pois ver o Paraíso,
não desejá-lo
e viver no Inferno para sempre
é a maior prova de coragem que se pode encontrar
Mario Sergio
Mundo safado
Salvar o mundo... Que tolice!
O mundo não quer ser salvo
Está sorridente
Apesar dos gemidos de dor, sorri
Safado masoquista!
Mario Sergio
O mundo não quer ser salvo
Está sorridente
Apesar dos gemidos de dor, sorri
Safado masoquista!
Mario Sergio
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Pobre leão
O leão bem alimentado numa jaula
vive triste e desolado
Trocaria todas as regalias da prisão
por uma boa caçada ao ar livre
O vento batendo na juba,
o toque da relva pelo corpo,
o calor do chão sob as patas,
tudo o que ele ama e não pode ter
Pobre leão
Mario Sergio
vive triste e desolado
Trocaria todas as regalias da prisão
por uma boa caçada ao ar livre
O vento batendo na juba,
o toque da relva pelo corpo,
o calor do chão sob as patas,
tudo o que ele ama e não pode ter
Pobre leão
Mario Sergio
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Paula Daniela
Paula, Lela, Lola, Daniela,
moça risonha, cantora bisonha,
mas amiga sem fim
Paula, Lela, Lola, Daniela,
anjo sorrindo, alegrando, sumindo,
vem do nada e acorda
uma gargalhada dorminhoca em mim
Mario Sergio
moça risonha, cantora bisonha,
mas amiga sem fim
Paula, Lela, Lola, Daniela,
anjo sorrindo, alegrando, sumindo,
vem do nada e acorda
uma gargalhada dorminhoca em mim
Mario Sergio
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Sou poeta(?)
Queria expressar em versos simples
os sentimentos mais tolos e sublimes
Queria poder dizer tudo o que penso
da forma mais pura e verdadeira,
da forma mais clara e sem besteira
Mas sou poeta impoetizado
Incapaz de captar o momento
e verter o lamento
em estrofe de beleza singela
Sou poeta sem poesia
Só dor, amor e alegria
convertidos em linha sobre linha
Mario Sergio
os sentimentos mais tolos e sublimes
Queria poder dizer tudo o que penso
da forma mais pura e verdadeira,
da forma mais clara e sem besteira
Mas sou poeta impoetizado
Incapaz de captar o momento
e verter o lamento
em estrofe de beleza singela
Sou poeta sem poesia
Só dor, amor e alegria
convertidos em linha sobre linha
Mario Sergio
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Movimento Vital
A beleza da vida não está nos carros importados,
nos apartamentos bem cotados
A beleza da vida está nos gestos delicados,
nos abraços de amigos fiéis e devotados,
nos cuidados de amores cultivados
O que eu peço da vida eu peço de mim mesmo:
paz, amor e sabedoria
Encarar a dor e a agonia com um sorriso esperançoso,
pois as lágrimas secam com o tempo e as feridas sempre se fecham
O tempo passa e isso é bom
A Lua caminha no céu cheia, minguante, nova e crescente
mostrando à gente a maravilha da mudança
Se hoje choro, amanhã rio como uma criança
Se hoje a morte é forte, amanhã é só uma lembrança
Se hoje esqueço de Deus, amanhã Ele sou eu na minha Andança
Mario Sergio
nos apartamentos bem cotados
A beleza da vida está nos gestos delicados,
nos abraços de amigos fiéis e devotados,
nos cuidados de amores cultivados
O que eu peço da vida eu peço de mim mesmo:
paz, amor e sabedoria
Encarar a dor e a agonia com um sorriso esperançoso,
pois as lágrimas secam com o tempo e as feridas sempre se fecham
O tempo passa e isso é bom
A Lua caminha no céu cheia, minguante, nova e crescente
mostrando à gente a maravilha da mudança
Se hoje choro, amanhã rio como uma criança
Se hoje a morte é forte, amanhã é só uma lembrança
Se hoje esqueço de Deus, amanhã Ele sou eu na minha Andança
Mario Sergio
Eterno Ciclo
Passa ano, passa mês, passa semana
Passa dia, passa hora, passa segundo
Verão, outono, inverno, primavera
Nascer, crescer, morrer, renascer
Tudo é mudança
Tudo é não mudança
Um dia, isto, outro dia, aquilo
Um dia, isto, outro dia, aquilo
O Ciclo segue uma eterna andança
sem começo, sem chegada,
sem uma estação, sem uma parada
Deus é o Universo, Deus é a Morada
Mario Sergio
Passa dia, passa hora, passa segundo
Verão, outono, inverno, primavera
Nascer, crescer, morrer, renascer
Tudo é mudança
Tudo é não mudança
Um dia, isto, outro dia, aquilo
Um dia, isto, outro dia, aquilo
O Ciclo segue uma eterna andança
sem começo, sem chegada,
sem uma estação, sem uma parada
Deus é o Universo, Deus é a Morada
Mario Sergio
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Pintor de almas
Não tenho visto
Não tenho passaporte
Quem eu sou?
Onde eu habito?
Sou um pintor de almas
Habito estes olhos cansados
Estão vendo? Vejam
Eu não vejo. Não tão claro
Os meus olhos são cansados
Mas as almas pintadas por mim são as mais belas
Duvidam? Vejam
Eu não vejo. Não tão claro
Mario Sergio e Felipe Celline
Não tenho passaporte
Quem eu sou?
Onde eu habito?
Sou um pintor de almas
Habito estes olhos cansados
Estão vendo? Vejam
Eu não vejo. Não tão claro
Os meus olhos são cansados
Mas as almas pintadas por mim são as mais belas
Duvidam? Vejam
Eu não vejo. Não tão claro
Mario Sergio e Felipe Celline
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Querido diário
Querido diário, tenho uma confissão
Mais um dia passou e eu não amei um montão
Não amei o meu pai, a minha mãe e não amei um irmão
(O jogado no chão)
Querido diário, tenho uma questão
Por que é tão difícil se render ao apelo do bom coração?
Por que é tão difícil estender a mão a um irmão?
(O jogado no chão ou o triste deitado no meu próprio colchão)
"Querido escritor, me rabiscas buscando o que não posso te dar
Tens tudo aí dentro, nesse lindo lugar
Os humanos são flores, precisam de terra, sol e de alguém para regar
Se não te sentes seguro, não podes amar"
Mario Sergio
Mais um dia passou e eu não amei um montão
Não amei o meu pai, a minha mãe e não amei um irmão
(O jogado no chão)
Querido diário, tenho uma questão
Por que é tão difícil se render ao apelo do bom coração?
Por que é tão difícil estender a mão a um irmão?
(O jogado no chão ou o triste deitado no meu próprio colchão)
"Querido escritor, me rabiscas buscando o que não posso te dar
Tens tudo aí dentro, nesse lindo lugar
Os humanos são flores, precisam de terra, sol e de alguém para regar
Se não te sentes seguro, não podes amar"
Mario Sergio
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Tictaca, relógio
O relógio tictaca sem parar
Tictaca, tictaca, tictaca
E você não quer me amar
Não quer amar, não quer amar, não quer amar
Por que não quer me amar?
O relógio tictaca sem parar
Tictaca, tictaca, tictaca
Se você não me amar, o amor vai se acabar
Vai acabar, vai acabar, vai acabar
Mario Sergio
Tictaca, tictaca, tictaca
E você não quer me amar
Não quer amar, não quer amar, não quer amar
Por que não quer me amar?
O relógio tictaca sem parar
Tictaca, tictaca, tictaca
Se você não me amar, o amor vai se acabar
Vai acabar, vai acabar, vai acabar
Mario Sergio
Vem, minha menina
Vem, minha menina
Vem, minha pequenina
Quero sentir o gosto desse café na sua boca
Quero sentir o gosto dessa alma na minha alma oca
Quem sabe eu consiga sair do escuro
Quem sabe o brilho desse sorriso ilumine os meus passos
Só sei que nada sei além da vontade de ter você
E isso é tudo o que me importa saber
Tudo, tudo, tudo
Vem, minha menina
Mario Sergio
Vem, minha pequenina
Quero sentir o gosto desse café na sua boca
Quero sentir o gosto dessa alma na minha alma oca
Quem sabe eu consiga sair do escuro
Quem sabe o brilho desse sorriso ilumine os meus passos
Só sei que nada sei além da vontade de ter você
E isso é tudo o que me importa saber
Tudo, tudo, tudo
Vem, minha menina
Mario Sergio
terça-feira, 12 de abril de 2011
Sentidos humanos
Humana carne, humana alma
e tão humanos os sentidos
que nem os humanos são sentidos
Não são sentidos quando gemem, gritam, choram
Não são sentidos nem com fome, sede, frio
Eles nunca são sentidos
Não por sentidos humanos
Mario Sergio
e tão humanos os sentidos
que nem os humanos são sentidos
Não são sentidos quando gemem, gritam, choram
Não são sentidos nem com fome, sede, frio
Eles nunca são sentidos
Não por sentidos humanos
Mario Sergio
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Lua
Lua, lua dos poetas e dos amantes,
penso nos mistérios do Céu a todo instante
Lua, quando te vejo prata na noite negra,
me sinto pequeno e só
Me sinto tão triste...
Lua, me conta os teus segredos?
Me desvenda os véus do medo?
Me desvenda os mistérios do Céu...
Mario Sergio
penso nos mistérios do Céu a todo instante
Lua, quando te vejo prata na noite negra,
me sinto pequeno e só
Me sinto tão triste...
Lua, me conta os teus segredos?
Me desvenda os véus do medo?
Me desvenda os mistérios do Céu...
Mario Sergio
Mestre
Mestre, ouça o meu clamor
A minha oração é sem sentido,
também é sem vigor,
mas mantenho uma gota de fé comigo,
também mantenho um certo amor
Mestre, creio que crer é uma loucura,
mas sou louco sem temor ou amargura
Sou louco, mas não sou doido
Ainda mantenho um pé atrás
Às vezes, os dois
Mestre, acreditar sem pensar
é como mergulhar sem saber nadar
Preciso de um fio de razão,
um fio firme de razão,
que me leve até o País Mágico
Até o País Mágico...
Mario Sergio
A minha oração é sem sentido,
também é sem vigor,
mas mantenho uma gota de fé comigo,
também mantenho um certo amor
Mestre, creio que crer é uma loucura,
mas sou louco sem temor ou amargura
Sou louco, mas não sou doido
Ainda mantenho um pé atrás
Às vezes, os dois
Mestre, acreditar sem pensar
é como mergulhar sem saber nadar
Preciso de um fio de razão,
um fio firme de razão,
que me leve até o País Mágico
Até o País Mágico...
Mario Sergio
sábado, 26 de março de 2011
Metáfora?
Sou da terra,
sou do céu,
sou da Lua
e, como a Lua, tenho fases
Sou da serra,
visto seda,
ando nua,
tenho fases
Sou
Nunca sou
Visto a Lua
Eu sou a Lua?
Claro que sou!
Claro que não sou!
Sou metáfora
Sou?
Tenho fases
Mario Sergio e Danniel Valente
sou do céu,
sou da Lua
e, como a Lua, tenho fases
Sou da serra,
visto seda,
ando nua,
tenho fases
Sou
Nunca sou
Visto a Lua
Eu sou a Lua?
Claro que sou!
Claro que não sou!
Sou metáfora
Sou?
Tenho fases
Mario Sergio e Danniel Valente
quarta-feira, 16 de março de 2011
Casa de barro num monte de areia
Mais uma pá de terra, mais uma pá de terra
Mais uma pá de terra, mais uma pá de terra
Estou construindo uma casa de barro
Uma casa de barro num monte de areia
Se a chuva vier forte...
Se a chuva vier forte...
é adeus sorte
e bem vinda morte
Mario Sergio
Mais uma pá de terra, mais uma pá de terra
Estou construindo uma casa de barro
Uma casa de barro num monte de areia
Se a chuva vier forte...
Se a chuva vier forte...
é adeus sorte
e bem vinda morte
Mario Sergio
terça-feira, 15 de março de 2011
Nenhum valor
A sua beleza não tem nenhum valor,
é só um monte de carnes e ossos
conformados em um aspecto agradável
O seu amor não tem nenhum valor,
é só um monte de gestos e palavras
conformados em interesses imediatos
A sua verdade não tem nenhum valor,
é só um monte de venenos e mentiras
conformados em fugas da realidade fria
Você não tem nenhum valor,
é só um monte de beleza, amor e verdade irreais
Mario Sergio
é só um monte de carnes e ossos
conformados em um aspecto agradável
O seu amor não tem nenhum valor,
é só um monte de gestos e palavras
conformados em interesses imediatos
A sua verdade não tem nenhum valor,
é só um monte de venenos e mentiras
conformados em fugas da realidade fria
Você não tem nenhum valor,
é só um monte de beleza, amor e verdade irreais
Mario Sergio
segunda-feira, 14 de março de 2011
Na vitrine
A criança sonha
com um céu bem azul
A criança fica tristonha,
só vê um céu sem azul
Cadê o azul do céu?
Cadê o sorriso de mel?
Cadê a chuva e o pastel?
Cadê a prima Bebéu?
Está tudo na vitrine
Vai lá na vitrine
Mario Sergio
com um céu bem azul
A criança fica tristonha,
só vê um céu sem azul
Cadê o azul do céu?
Cadê o sorriso de mel?
Cadê a chuva e o pastel?
Cadê a prima Bebéu?
Está tudo na vitrine
Vai lá na vitrine
Mario Sergio
domingo, 13 de março de 2011
Ontem e hoje
O mundo dá voltas
Veja, é bem verdade
Ontem a liberdade,
sorrisos cheios de dentes,
amores sem serpentes,
sonhos e alegria
Hoje a prisão fria,
a agonia,
a noite que não termina,
o dia que não começa
Ora essa...
quem diria...
Mario Sergio
Veja, é bem verdade
Ontem a liberdade,
sorrisos cheios de dentes,
amores sem serpentes,
sonhos e alegria
Hoje a prisão fria,
a agonia,
a noite que não termina,
o dia que não começa
Ora essa...
quem diria...
Mario Sergio
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Ama, menino
Se amas quem te odeia
e odeias quem te ama,
estás perdido
como um doente em sua cama
Se amas quem te ama
e odeias quem te odeia,
estás perdido
como uma mosca em sua teia
Ama, menino, quem te odeia
Ama, menino, quem te ama
Sai, menino, dessa teia
Sai, menino, dessa cama
Mario Sergio
e odeias quem te ama,
estás perdido
como um doente em sua cama
Se amas quem te ama
e odeias quem te odeia,
estás perdido
como uma mosca em sua teia
Ama, menino, quem te odeia
Ama, menino, quem te ama
Sai, menino, dessa teia
Sai, menino, dessa cama
Mario Sergio
Não espere carinho
É um exemplo de menino
Comportado, educado e um pouco feminino
Faz tudo o que querem, não pensa sozinho
Se age, age assustado, tem medo do destino
Acorda, menino!
Não existe destino!
Você é quem traça o seu próprio caminho!
Se quiser ser alguém, seja alguém sozinho
Não espere um abraço, um beijo; não espere carinho!
Mario Sergio
Comportado, educado e um pouco feminino
Faz tudo o que querem, não pensa sozinho
Se age, age assustado, tem medo do destino
Acorda, menino!
Não existe destino!
Você é quem traça o seu próprio caminho!
Se quiser ser alguém, seja alguém sozinho
Não espere um abraço, um beijo; não espere carinho!
Mario Sergio
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Estou cativo
Me soltem!
Me soltem!
Me soltem!
Me tirem deste inferno!
Me tirem deste tormento!
Já não aguento!
Estou com frio!
Estou com sede!
Estou com fome!
Estou com sangue nas veias!
Quero viver!
Mario Sergio
Me soltem!
Me soltem!
Me tirem deste inferno!
Me tirem deste tormento!
Já não aguento!
Estou com frio!
Estou com sede!
Estou com fome!
Estou com sangue nas veias!
Quero viver!
Mario Sergio
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Amor e Vida
Quem disse que amar é viver e viver é amar?
Quem foi o sábio ou o tolo a dizer tamanha verdade ou mentira?
Quando amo, vivo...?
Quando vivo, amo...?
Mario Sergio
Quem foi o sábio ou o tolo a dizer tamanha verdade ou mentira?
Quando amo, vivo...?
Quando vivo, amo...?
Mario Sergio
Blasfêmia
Estão vendo o gari varrendo a nossa sujeira?
Ele varre cantando
Ele varre dançando
Ele vive cantando e dançando
No meio do lixo, ele é luxo,
um nobre senhor, um sábio bruxo
E eu?
E vocês?
Blasfemamos
Mario Sergio
Ele varre cantando
Ele varre dançando
Ele vive cantando e dançando
No meio do lixo, ele é luxo,
um nobre senhor, um sábio bruxo
E eu?
E vocês?
Blasfemamos
Mario Sergio
Entende o que digo?
Sol, Sol, Sol,
Lua, Lua, Lua,
me iluminem no dia,
me iluminem na noite
Já não sou quem soía
Já não sinto o açoite
O escravo virou senhor,
mas o senhor ainda é escravo
Quem entende o que digo
merece um abraço apertado
Mario Sergio
Lua, Lua, Lua,
me iluminem no dia,
me iluminem na noite
Já não sou quem soía
Já não sinto o açoite
O escravo virou senhor,
mas o senhor ainda é escravo
Quem entende o que digo
merece um abraço apertado
Mario Sergio
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Está frio lá fora (só lá fora?)
Ninguém consegue ver? Ouvir? Sentir?
Está frio lá fora
Há crianças descobertas lá fora
Estão chorando lá fora
E agora?
Os deserdados do mundo pedem socorro
Alguém os escuta?
Quantos tentam curar suas feridas?
Quantos lembram da existência de suas vidas?
Estão sós
Sim, sós
Sós como eu
Mario Sergio
Está frio lá fora
Há crianças descobertas lá fora
Estão chorando lá fora
E agora?
Os deserdados do mundo pedem socorro
Alguém os escuta?
Quantos tentam curar suas feridas?
Quantos lembram da existência de suas vidas?
Estão sós
Sim, sós
Sós como eu
Mario Sergio
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Minha sombra
É preciso amar como se ama a si mesmo
Quando não se ama a si mesmo,
amar é uma mera ilusão
Só mais uma forma de mascarar a própria
sombra
A minha sombra fala comigo o tempo todo
Me diz o que eu detesto ouvir
Me diz os mistérios do fogo, da água e do ar
Mas eu sou terra, não quero saber
Essa insistência em querer que eu a ouça
me faz perder o controle
Eu me choco contra as rochas
Eu me jogo dos penhascos sem fim...
Mario Sergio
Quando não se ama a si mesmo,
amar é uma mera ilusão
Só mais uma forma de mascarar a própria
sombra
A minha sombra fala comigo o tempo todo
Me diz o que eu detesto ouvir
Me diz os mistérios do fogo, da água e do ar
Mas eu sou terra, não quero saber
Essa insistência em querer que eu a ouça
me faz perder o controle
Eu me choco contra as rochas
Eu me jogo dos penhascos sem fim...
Mario Sergio
Não vá pisar (muito) na merda
Diz o velho ditado:
"Em terra de cego, quem tem um olho é rei"
Eu digo: "Em terra de cego,
quem tem um olho não pisa na merda"
É bruto? É, eu sei. Mas não quero ser rei
Só quero poder caminhar sem sujar (muito)
as minhas botas
Quem anda no lamaçal não pode ser fraco
Passar mal? Não brinque comigo, garoto
Seja homem, enfrente as fúrias do vermelho, azul e branco monstro
Mario Sergio
"Em terra de cego, quem tem um olho é rei"
Eu digo: "Em terra de cego,
quem tem um olho não pisa na merda"
É bruto? É, eu sei. Mas não quero ser rei
Só quero poder caminhar sem sujar (muito)
as minhas botas
Quem anda no lamaçal não pode ser fraco
Passar mal? Não brinque comigo, garoto
Seja homem, enfrente as fúrias do vermelho, azul e branco monstro
Mario Sergio
Gordura infernal
Todos juntos num banquete funerário
Irmãos? Não, não. São só mais carne
E, quanto mais carne, mais gordos os filhos
dos senhores do mundo
Tanta gordura me faz sentir o gosto ácido do Inferno
Mario Sergio
Irmãos? Não, não. São só mais carne
E, quanto mais carne, mais gordos os filhos
dos senhores do mundo
Tanta gordura me faz sentir o gosto ácido do Inferno
Mario Sergio
Almas saborosas
Comeram as almas dos homens
como se come as carnes dos bichos
Mastigaram vorazmente
e tiveram o cuidado de cuspir os ossos fora
Quem seria o louco de se engasgar com os ossos?
Mario Sergio
como se come as carnes dos bichos
Mastigaram vorazmente
e tiveram o cuidado de cuspir os ossos fora
Quem seria o louco de se engasgar com os ossos?
Mario Sergio
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Perdido
Nem o mar, nem a terra, nem a Lua,
nem a moça sentada na rua
podem me fazer esquecer
dos dias tristes que passei sem você
Moça, me ouça
Eu grito, eu choro; você não liga
Eu imploro; você faz birra
Eu ignoro; você vem, me perturba,
me tira o sono, me põe na curva
Me põe na curva, me põe na curva...
Já estou perdido
Espírito do Céu banido,
por você nem por Deus sou querido
Mario Sergio
nem a moça sentada na rua
podem me fazer esquecer
dos dias tristes que passei sem você
Moça, me ouça
Eu grito, eu choro; você não liga
Eu imploro; você faz birra
Eu ignoro; você vem, me perturba,
me tira o sono, me põe na curva
Me põe na curva, me põe na curva...
Já estou perdido
Espírito do Céu banido,
por você nem por Deus sou querido
Mario Sergio
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Me queimei
Os encantos da noite
me trazem o açoite
que tento esquecer
Outrora senhor, agora escravo
Escravo da dor do não amor
Escravo do passado maldito,
do futuro mil vezes predito
Quem brinca com fogo
se queima
Não tem jeito,
não tem reza nem rogo
Quem brinca com fogo
se queima
Me queimei!
Mario Sergio
me trazem o açoite
que tento esquecer
Outrora senhor, agora escravo
Escravo da dor do não amor
Escravo do passado maldito,
do futuro mil vezes predito
Quem brinca com fogo
se queima
Não tem jeito,
não tem reza nem rogo
Quem brinca com fogo
se queima
Me queimei!
Mario Sergio
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Quero ser, logo sou
Eu sou o que quero ser
Isso é tudo da Lei
Se quero sentir, sentirei
Se quero ouvir, ouvirei
Se quero ver, verei
Da minha alma sou rei
Do meu destino abdiquei
Eu quem crio o meu mundo
Pode ser puro, pode ser imundo,
mas sou eu quem crio o meu mundo
Crio, recrio
Penso, repenso
"Não sei quem sou..."
"Já sei quem sou!
Tudo faz parte
da maldita (ou bendita) arte
de ser o que Sou
Mario Sergio
Isso é tudo da Lei
Se quero sentir, sentirei
Se quero ouvir, ouvirei
Se quero ver, verei
Da minha alma sou rei
Do meu destino abdiquei
Eu quem crio o meu mundo
Pode ser puro, pode ser imundo,
mas sou eu quem crio o meu mundo
Crio, recrio
Penso, repenso
"Não sei quem sou..."
"Já sei quem sou!
Tudo faz parte
da maldita (ou bendita) arte
de ser o que Sou
Mario Sergio
Seu moço!...
Ohhh, seu moço!
me dá dinheiro?
Tou com fome,
mas da carne só tenho osso,
da fruta só caroço
Tou cansado desse troço
Sou um troço, seu moço
Ninguém me escuta nem vê chorar
Se eu canto ou se morro, ninguém vai se importar
Sou um troço, seu moço
Menino, isso é com o governo
É problema do governo
Moço, eu não sei dessas coisas não
Não sei de governo, de Estado, de Sistema
e nem de "Pátria amada idolatrada",
quero só um pão
Tou cansado dos farelos da Vida, tou cansado do Nada
Mario Sergio
me dá dinheiro?
Tou com fome,
mas da carne só tenho osso,
da fruta só caroço
Tou cansado desse troço
Sou um troço, seu moço
Ninguém me escuta nem vê chorar
Se eu canto ou se morro, ninguém vai se importar
Sou um troço, seu moço
Menino, isso é com o governo
É problema do governo
Moço, eu não sei dessas coisas não
Não sei de governo, de Estado, de Sistema
e nem de "Pátria amada idolatrada",
quero só um pão
Tou cansado dos farelos da Vida, tou cansado do Nada
Mario Sergio
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Quem é você?
O mel dos lábios seus
são veneno,
são engano,
me iludem
e tiram o sono
O brilho dos olhos seus
são o que eu quero
Eu os amo e os venero
Nem sei quem é você,
mas o seu nome chamo sempre
Na noite fria ou no dia quente,
o seu nome eu chamo sempre
Mario Sergio
são veneno,
são engano,
me iludem
e tiram o sono
O brilho dos olhos seus
são o que eu quero
Eu os amo e os venero
Nem sei quem é você,
mas o seu nome chamo sempre
Na noite fria ou no dia quente,
o seu nome eu chamo sempre
Mario Sergio
domingo, 16 de janeiro de 2011
Seja!
Sabendo que nada sabia,
me perdia
na periferia
vazia
do meu coração sem ousadia
Ousem se quiserem sorrir novos dias!
A alma pacata não sente na lata o pleno estar vivo!
Seja homem, seja bicho!
Seja mulher, seja comigo!
Mas seja!
Seja, caramba!
Seja!
Mario Sergio
me perdia
na periferia
vazia
do meu coração sem ousadia
Ousem se quiserem sorrir novos dias!
A alma pacata não sente na lata o pleno estar vivo!
Seja homem, seja bicho!
Seja mulher, seja comigo!
Mas seja!
Seja, caramba!
Seja!
Mario Sergio
sábado, 15 de janeiro de 2011
O anjo andarilho
Em uma longa estrada, um andarilho solitário caminhava
Em seus olhos, havia notas de uma canção sonhada,
que ao longo de sua jornada
foi inúmeras vezes cantarolada
Esse andarilho também tinha asas
Ele fora um anjo que ansiava viver como mortal
nesta terra tão desigual
Entender, saber, sentir e sorrir
como homem que aqui ama, sofre e chora
por um amor de outrora
Ele sempre irá caminhar
Nunca desistirá de procurar a verdade da vida
O porquê de ser e o porquê de aqui estar
Narjarah
(Esse poema é uma linda homenagem de uma linda amiga. Eu não mereço ele, mas agradeço sinceramente. Valeu, Nanah!)
Em seus olhos, havia notas de uma canção sonhada,
que ao longo de sua jornada
foi inúmeras vezes cantarolada
Esse andarilho também tinha asas
Ele fora um anjo que ansiava viver como mortal
nesta terra tão desigual
Entender, saber, sentir e sorrir
como homem que aqui ama, sofre e chora
por um amor de outrora
Ele sempre irá caminhar
Nunca desistirá de procurar a verdade da vida
O porquê de ser e o porquê de aqui estar
Narjarah
(Esse poema é uma linda homenagem de uma linda amiga. Eu não mereço ele, mas agradeço sinceramente. Valeu, Nanah!)
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