Loira dos olhos verdes,
me queira e me deixe lhe ter
Quem sabe nos dias cinzentos
eu possa amá-la e vê-la viver
Morena dos lábios rosados,
me abrace e me beije sem medos
O amor é um mar de tormentos,
mas sou capitão e sei seus segredos
São duas delícias e duas maldades
Se escolho a Melissa, esqueço a Ana
A loira dengosa ou a morena picante?
São duas musas e duas beldades
Se perco as duas, minha vida se dana
Se uma é esposa, a outra é amante!
Mario Sergio
quarta-feira, 22 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O anjo caído e a sereia Iemanjá
Deitada plácida ao luar,
ela olha pra cima e me vê chegar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Na areia branca próxima ao mar,
ela estende a mão e me deixa beijar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Seus olhos são verdes esmeraldas a cintilar
Seus lábios são vermelhos rubis a convidar
Seus braços são brancos regaços , um belo lugar
Eu sou um anjo caído e ela... ela tem o meu amar
Mario Sergio
ela olha pra cima e me vê chegar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Na areia branca próxima ao mar,
ela estende a mão e me deixa beijar
Eu sou um anjo caído, ela a sereia Iemanjá
Seus olhos são verdes esmeraldas a cintilar
Seus lábios são vermelhos rubis a convidar
Seus braços são brancos regaços , um belo lugar
Eu sou um anjo caído e ela... ela tem o meu amar
Mario Sergio
sábado, 18 de junho de 2011
Vem, Musa
Ó, Musa, lembre deste pobre poeta
e inspire os meus versos nas noites da alma
Eu só quero cantar e contar tristeza,
eu só quero cantar e contar alegria,
eu só quero ser o seu servo nas noites da alma
Ó, Musa, derrame sobre mim o doce mel da sua boca
e atravesse a minha alma com o vento fresco do seu respirar
Ontem eu chorei sem lágrimas e hoje não posso chorar,
ontem eu chamei os anjos e eles não vieram me ajudar,
ontem eu esperei você e você não veio me visitar
Ó, Musa, não olvide deste pobre poeta
e não me deixe triste ou alegre sem poder versar
Mario Sergio
e inspire os meus versos nas noites da alma
Eu só quero cantar e contar tristeza,
eu só quero cantar e contar alegria,
eu só quero ser o seu servo nas noites da alma
Ó, Musa, derrame sobre mim o doce mel da sua boca
e atravesse a minha alma com o vento fresco do seu respirar
Ontem eu chorei sem lágrimas e hoje não posso chorar,
ontem eu chamei os anjos e eles não vieram me ajudar,
ontem eu esperei você e você não veio me visitar
Ó, Musa, não olvide deste pobre poeta
e não me deixe triste ou alegre sem poder versar
Mario Sergio
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Simples
Eu quero um jumento
e um sítio pra morar
Uma macieira
e três pereiras no pomar
Eu quero uma morena, uma loira, uma ruiva,
tanto faz,
mas uma moça doce pra beijar
Eu quero um moleque (ou moleca)
dizendo "eca" vendo uma lesma deslizar,
dizendo "papai, vamo pra ciranda cirandar"
Eu quero pouco
e não peço nada
Os desejos simples
e simples os sonhos
Mario Sergio
e um sítio pra morar
Uma macieira
e três pereiras no pomar
Eu quero uma morena, uma loira, uma ruiva,
tanto faz,
mas uma moça doce pra beijar
Eu quero um moleque (ou moleca)
dizendo "eca" vendo uma lesma deslizar,
dizendo "papai, vamo pra ciranda cirandar"
Eu quero pouco
e não peço nada
Os desejos simples
e simples os sonhos
Mario Sergio
terça-feira, 14 de junho de 2011
Vontade, vontade, vontade
Vontade de nascer
Vontade de morrer
Vontade de renascer
Vontade de ser
Vontade de estar
Vontade de ter
Vontade, vontade, vontade
Mario Sergio
Vontade de morrer
Vontade de renascer
Vontade de ser
Vontade de estar
Vontade de ter
Vontade, vontade, vontade
Mario Sergio
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Moça, mocinha, moçona
Moça, mocinha, moçona,
eu andei pelos desertos da morte
antes de encontrar você,
eu era um andarilho triste e sem sorte
antes de conhecer você ,
eu estive preso mil vezes sem saber
antes de saber que o amor é a vida e amar é viver
Agora que achei você,
eu venderia a minha alma ao Inferno
só para sentir o divino dos seus abraços,
eu mataria cem ursos no inverno
só para ouvir o calor dos seus cantares
Agora que achei você,
eu sou o escravo das correntes dos seus cabelos,
eu sou o sacerdote da religião dos seus segredos
Moça, mocinha, moçona, agora que achei você, eu me perdi
Mario Sergio
eu andei pelos desertos da morte
antes de encontrar você,
eu era um andarilho triste e sem sorte
antes de conhecer você ,
eu estive preso mil vezes sem saber
antes de saber que o amor é a vida e amar é viver
Agora que achei você,
eu venderia a minha alma ao Inferno
só para sentir o divino dos seus abraços,
eu mataria cem ursos no inverno
só para ouvir o calor dos seus cantares
Agora que achei você,
eu sou o escravo das correntes dos seus cabelos,
eu sou o sacerdote da religião dos seus segredos
Moça, mocinha, moçona, agora que achei você, eu me perdi
Mario Sergio
domingo, 5 de junho de 2011
O mundo tem surdos de mais
A tarde passou,
a noite chegou,
daqui a pouco,
o dia acabou
O moço falou,
ninguém escutou,
taparam os ouvidos,
não ouvem sua dor
Mario Sergio
a noite chegou,
daqui a pouco,
o dia acabou
O moço falou,
ninguém escutou,
taparam os ouvidos,
não ouvem sua dor
Mario Sergio
Bom soninho
Choro, choro, choro
Imploro, imploro, imploro
Me ignoram e voltam a dormir
Não é do interesse de ninguém acordar
Se acordam, voltam a dormir outra vez
"Dorme neném que a Cuca vem pegar..."
Mario Sergio
Imploro, imploro, imploro
Me ignoram e voltam a dormir
Não é do interesse de ninguém acordar
Se acordam, voltam a dormir outra vez
"Dorme neném que a Cuca vem pegar..."
Mario Sergio
Nasço da sua falta de amor
Venho do fogo, do enxofre, do escuro, do açoite
Venho da noite, da nuvem, da ferrugem
Venho de toda a mágoa, de todo o rancor, de toda a mácula
Venho da sua falta de amor, nasço da sua falta de amor
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
A minha auréola é negra como negro o coração
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
Você me cria, recria em cada pensamento
Você me cria, recria em cada julgamento
Você me cria, recria e eu crio, recrio esse seu tormento
Mario Sergio
Venho da noite, da nuvem, da ferrugem
Venho de toda a mágoa, de todo o rancor, de toda a mácula
Venho da sua falta de amor, nasço da sua falta de amor
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
A minha auréola é negra como negro o coração
Sou o anjo torto com tortos sonhos nas mãos
Você me cria, recria em cada pensamento
Você me cria, recria em cada julgamento
Você me cria, recria e eu crio, recrio esse seu tormento
Mario Sergio
Vou nas asas do vento
Vou voar nas asas do vento sem direção
Vou voar sem paradas,
sem estações,
sem moradas,
sem habitações
Vou voando sem saber aonde ir
Vou voando sem saber chorar ou sorrir
Vou voando, vou voando, vou voando... pois voar é preciso
Mario Sergio
Vou voar sem paradas,
sem estações,
sem moradas,
sem habitações
Vou voando sem saber aonde ir
Vou voando sem saber chorar ou sorrir
Vou voando, vou voando, vou voando... pois voar é preciso
Mario Sergio
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