Confesso que amo, mas não sei se vale a pena amar
Confesso que tenho medo, mas não sei se vale a pena temer
Confesso que estou triste, mas não sei se vale a pena estar
E confesso que precisava confessar tudo num poema banal
Nem só de letras se fazem os poetas (ainda mais os poetas despoetizados)
Nem só de palavras, versos, estrofes, metáforas mal-acabadas
Os poetas também comem, bebem, suam
Os poetas também choram, riem, gritam
Os poetas também vivem (ou, pelos menos, pensam viver)
Eu sou poeta (não dos melhores, eu sei)
Eu vivo (ou penso viver. Talvez apenas sobreviva)
Eu choro, rio, grito (gritos escondidos, nunca ouvidos, só por mim sentidos)
E eu como, bebo, suo (não tanto. Que suar é coisa de homem e eu sou um moleque)
E eu não sou feito de letras, versos, estrofes, metáforas mal-acabadas (não totalmente)
Mario Sergio
terça-feira, 19 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Lá fora, aqui dentro
Lá fora, o Sol brilha e vivifica tudo
Aqui dentro, você brilha e me vivifica inteiro
Lá fora, a Lua ilumina a noite tenebrosa
Aqui dentro, você ilumina a minha alma triste, carente
Lá fora, as estrelas fazem festa no céu
Aqui dentro, você faz festa no meu peito
Pula e dança como uma fada sapeca
Tudo o que existe lá fora você traz pra aqui dentro
Tudo o que existe lá fora você transforma aqui dentro
Mario Sergio
Aqui dentro, você brilha e me vivifica inteiro
Lá fora, a Lua ilumina a noite tenebrosa
Aqui dentro, você ilumina a minha alma triste, carente
Lá fora, as estrelas fazem festa no céu
Aqui dentro, você faz festa no meu peito
Pula e dança como uma fada sapeca
Tudo o que existe lá fora você traz pra aqui dentro
Tudo o que existe lá fora você transforma aqui dentro
Mario Sergio
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