Carol, coral, caro e corado,
Carícia nas ondas do mar,
Delícia dos deuses do ar,
Viagem noturna, sem estrelas, sem cometas,
Só cardápios de manjares de preta
Carol, coral, caro e corado,
Cabelo de cachos e cachos e cachos
Castanhos, castanhas de textura remota,
A tristeza não faz cota nas suas curvas suaves,
Menina das nuvens de céus azuis, sempre azuis
Mario Sergio
sábado, 17 de dezembro de 2011
Menina das nuvens
sábado, 10 de dezembro de 2011
Ele vem vindo aí
Deixando as ideias rolarem
Como pedras ladeira abaixo e escrevendo sem pensar, vou
Eu sou aquele que clama no deserto. Quer apostar?
Veja só o Mestre vindo aí
Vem usando novas roupas,
Um corte novo de cabelo,
Barba feita...
Será que crucificam de novo?
Será que vão apedrejá-lo
Quando ele começar a falar mal da Coca-Cola ou dos tênis de marca?
Pobre Mestre... Ama tanto a todos nós
E foi, é e será tratado como um cachorro por nos ensinar o verdadeiro sentimento
Ninguém quer amar ninguém, né? Acho que é
Mario Sergio
Como pedras ladeira abaixo e escrevendo sem pensar, vou
Eu sou aquele que clama no deserto. Quer apostar?
Veja só o Mestre vindo aí
Vem usando novas roupas,
Um corte novo de cabelo,
Barba feita...
Será que crucificam de novo?
Será que vão apedrejá-lo
Quando ele começar a falar mal da Coca-Cola ou dos tênis de marca?
Pobre Mestre... Ama tanto a todos nós
E foi, é e será tratado como um cachorro por nos ensinar o verdadeiro sentimento
Ninguém quer amar ninguém, né? Acho que é
Mario Sergio
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Moreninha
Moreninha, linda de rosto e feia de coração,
Eu sou aquele moço que você não liga não,
Eu sou aquele moço que achou que era possível
Um amor entre a sua doçura e a minha educação
Pobre de mim, apeguei-me a uma ilusão
Esses seus olhos verdes não querem me ver
Essa sua boca macia, rosada, desejada nunca me beijou,
Mas a minha alma triste e cansada sempre a almejou
Por que me trata mal se só quero seu bem?
Será que não sou legal, inteligente e charmoso como lhe convém?
Não sei mesmo onde amarrei meu burro por gostar de alguém
Que, além de não gostar de mim, me traz como um zé-ninguém
Porém não desanimo, busco novo arrimo e sigo meu destino. Amém!
Mario Sergio
Eu sou aquele moço que você não liga não,
Eu sou aquele moço que achou que era possível
Um amor entre a sua doçura e a minha educação
Pobre de mim, apeguei-me a uma ilusão
Esses seus olhos verdes não querem me ver
Essa sua boca macia, rosada, desejada nunca me beijou,
Mas a minha alma triste e cansada sempre a almejou
Por que me trata mal se só quero seu bem?
Será que não sou legal, inteligente e charmoso como lhe convém?
Não sei mesmo onde amarrei meu burro por gostar de alguém
Que, além de não gostar de mim, me traz como um zé-ninguém
Porém não desanimo, busco novo arrimo e sigo meu destino. Amém!
Mario Sergio
Psicodelia
Olha só a birrenta,
Quer, quer, quer e não se aposenta
Se contrariada, fica irritada,
Não chega perto senão leva facada,
Não chega perto que seu chicote tem ponta de aço
Eu rio e me faço de palhaço só pra ver faísca,
Entre ser o peixe e ser a isca, eu fico com a linha
Parece bobagem de bêbado, mas quem bebe tem a mente oca,
Aberta pra novas visões de vida
Distorcidas? Talvez... Mas psicodelia também tem valia, negão
Mario Sergio
Quer, quer, quer e não se aposenta
Se contrariada, fica irritada,
Não chega perto senão leva facada,
Não chega perto que seu chicote tem ponta de aço
Eu rio e me faço de palhaço só pra ver faísca,
Entre ser o peixe e ser a isca, eu fico com a linha
Parece bobagem de bêbado, mas quem bebe tem a mente oca,
Aberta pra novas visões de vida
Distorcidas? Talvez... Mas psicodelia também tem valia, negão
Mario Sergio
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Ninfa dos campos
Andando distraído pelos campos,
avistei uma ninfa linda e aos prantos
Perguntei o que sentia,
e ela me disse que seu peito ardia
Seu amado havia ido embora
naquele dia, naquela hora,
e a pobre e linda ninfa estava só e triste agora
Trouxe para perto a bela campreste,
disse que a vida é mesmo agreste,
mas também é milagrosa a quem a veste
Ela não entendeu direito,
porém sorriu de um certo jeito
que me fez querer beijá-la,
que me fez querer abraçá-la
e quem sabe até amá-la...
Mario Sergio
avistei uma ninfa linda e aos prantos
Perguntei o que sentia,
e ela me disse que seu peito ardia
Seu amado havia ido embora
naquele dia, naquela hora,
e a pobre e linda ninfa estava só e triste agora
Trouxe para perto a bela campreste,
disse que a vida é mesmo agreste,
mas também é milagrosa a quem a veste
Ela não entendeu direito,
porém sorriu de um certo jeito
que me fez querer beijá-la,
que me fez querer abraçá-la
e quem sabe até amá-la...
Mario Sergio
sábado, 3 de dezembro de 2011
Falta-me sanidade
Falta-me o ar,
Falta-me o pensar,
Falta-me o amor próprio
Para não mais te desejar
A minha memória me desespera,
Dilacera este eu que agora é...
Mais seu do que meu
Fico a pensar naquele tempo...
Éramos felizes e sabíamos
Tudo era tudo...
Cada segundo valia eternidades,
Cada minuto jorrava do paraíso,
Cada hora...
Não importa
Agora tu foste embora
E eu tola a chorar,
A esperar algo que não volta
Insano este desejo ardente no meu peito...
Mario Sergio e Narjarah Aguiar
Falta-me o pensar,
Falta-me o amor próprio
Para não mais te desejar
A minha memória me desespera,
Dilacera este eu que agora é...
Mais seu do que meu
Fico a pensar naquele tempo...
Éramos felizes e sabíamos
Tudo era tudo...
Cada segundo valia eternidades,
Cada minuto jorrava do paraíso,
Cada hora...
Não importa
Agora tu foste embora
E eu tola a chorar,
A esperar algo que não volta
Insano este desejo ardente no meu peito...
Mario Sergio e Narjarah Aguiar
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Você... bem... você não está mais aqui
Noite alta e fria,
mas você não está aqui
Saio lá fora e sinto a brisa me tocar,
mas você não está aqui
Dou alguns passos e expiro a minha alma,
pois você não está aqui
Faz tanto tempo que você não está aqui
que eu esqueci de estar aqui também
Restou apenas uma sombra do que eu era
e menos ainda do que eu seria se você estivesse aqui
Mario Sergio
mas você não está aqui
Saio lá fora e sinto a brisa me tocar,
mas você não está aqui
Dou alguns passos e expiro a minha alma,
pois você não está aqui
Faz tanto tempo que você não está aqui
que eu esqueci de estar aqui também
Restou apenas uma sombra do que eu era
e menos ainda do que eu seria se você estivesse aqui
Mario Sergio
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Marfim e fim!
No deserto, eu afundo na areia,
Coberto por pensamentos áridos,
Aberto a novos ares
Ares ausentes na imensidão
Na imensidão do vazio marfim
O calor sufocante age na alma,
Usurpa de meu senso sua essência
Quero sentir o frescor de seu ser,
Beber da água vivificante de sua boca,
Mergulhar no oceano de seus pensamentos
Não estou certo do que vejo,
Temo ser uma miragem
Esta luz que ofusca o sol
É o ouro de sua pele
Esta sílica de seus olhos
petrifica meu coração,
Que vítreo e cortante
Não se cansa de partir
Mario Sergio e Antero Pereira
Coberto por pensamentos áridos,
Aberto a novos ares
Ares ausentes na imensidão
Na imensidão do vazio marfim
O calor sufocante age na alma,
Usurpa de meu senso sua essência
Quero sentir o frescor de seu ser,
Beber da água vivificante de sua boca,
Mergulhar no oceano de seus pensamentos
Não estou certo do que vejo,
Temo ser uma miragem
Esta luz que ofusca o sol
É o ouro de sua pele
Esta sílica de seus olhos
petrifica meu coração,
Que vítreo e cortante
Não se cansa de partir
Mario Sergio e Antero Pereira
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