Não tenho visto
Não tenho passaporte
Quem eu sou?
Onde eu habito?
Sou um pintor de almas
Habito estes olhos cansados
Estão vendo? Vejam
Eu não vejo. Não tão claro
Os meus olhos são cansados
Mas as almas pintadas por mim são as mais belas
Duvidam? Vejam
Eu não vejo. Não tão claro
Mario Sergio e Felipe Celline
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Querido diário
Querido diário, tenho uma confissão
Mais um dia passou e eu não amei um montão
Não amei o meu pai, a minha mãe e não amei um irmão
(O jogado no chão)
Querido diário, tenho uma questão
Por que é tão difícil se render ao apelo do bom coração?
Por que é tão difícil estender a mão a um irmão?
(O jogado no chão ou o triste deitado no meu próprio colchão)
"Querido escritor, me rabiscas buscando o que não posso te dar
Tens tudo aí dentro, nesse lindo lugar
Os humanos são flores, precisam de terra, sol e de alguém para regar
Se não te sentes seguro, não podes amar"
Mario Sergio
Mais um dia passou e eu não amei um montão
Não amei o meu pai, a minha mãe e não amei um irmão
(O jogado no chão)
Querido diário, tenho uma questão
Por que é tão difícil se render ao apelo do bom coração?
Por que é tão difícil estender a mão a um irmão?
(O jogado no chão ou o triste deitado no meu próprio colchão)
"Querido escritor, me rabiscas buscando o que não posso te dar
Tens tudo aí dentro, nesse lindo lugar
Os humanos são flores, precisam de terra, sol e de alguém para regar
Se não te sentes seguro, não podes amar"
Mario Sergio
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Tictaca, relógio
O relógio tictaca sem parar
Tictaca, tictaca, tictaca
E você não quer me amar
Não quer amar, não quer amar, não quer amar
Por que não quer me amar?
O relógio tictaca sem parar
Tictaca, tictaca, tictaca
Se você não me amar, o amor vai se acabar
Vai acabar, vai acabar, vai acabar
Mario Sergio
Tictaca, tictaca, tictaca
E você não quer me amar
Não quer amar, não quer amar, não quer amar
Por que não quer me amar?
O relógio tictaca sem parar
Tictaca, tictaca, tictaca
Se você não me amar, o amor vai se acabar
Vai acabar, vai acabar, vai acabar
Mario Sergio
Vem, minha menina
Vem, minha menina
Vem, minha pequenina
Quero sentir o gosto desse café na sua boca
Quero sentir o gosto dessa alma na minha alma oca
Quem sabe eu consiga sair do escuro
Quem sabe o brilho desse sorriso ilumine os meus passos
Só sei que nada sei além da vontade de ter você
E isso é tudo o que me importa saber
Tudo, tudo, tudo
Vem, minha menina
Mario Sergio
Vem, minha pequenina
Quero sentir o gosto desse café na sua boca
Quero sentir o gosto dessa alma na minha alma oca
Quem sabe eu consiga sair do escuro
Quem sabe o brilho desse sorriso ilumine os meus passos
Só sei que nada sei além da vontade de ter você
E isso é tudo o que me importa saber
Tudo, tudo, tudo
Vem, minha menina
Mario Sergio
terça-feira, 12 de abril de 2011
Sentidos humanos
Humana carne, humana alma
e tão humanos os sentidos
que nem os humanos são sentidos
Não são sentidos quando gemem, gritam, choram
Não são sentidos nem com fome, sede, frio
Eles nunca são sentidos
Não por sentidos humanos
Mario Sergio
e tão humanos os sentidos
que nem os humanos são sentidos
Não são sentidos quando gemem, gritam, choram
Não são sentidos nem com fome, sede, frio
Eles nunca são sentidos
Não por sentidos humanos
Mario Sergio
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Lua
Lua, lua dos poetas e dos amantes,
penso nos mistérios do Céu a todo instante
Lua, quando te vejo prata na noite negra,
me sinto pequeno e só
Me sinto tão triste...
Lua, me conta os teus segredos?
Me desvenda os véus do medo?
Me desvenda os mistérios do Céu...
Mario Sergio
penso nos mistérios do Céu a todo instante
Lua, quando te vejo prata na noite negra,
me sinto pequeno e só
Me sinto tão triste...
Lua, me conta os teus segredos?
Me desvenda os véus do medo?
Me desvenda os mistérios do Céu...
Mario Sergio
Mestre
Mestre, ouça o meu clamor
A minha oração é sem sentido,
também é sem vigor,
mas mantenho uma gota de fé comigo,
também mantenho um certo amor
Mestre, creio que crer é uma loucura,
mas sou louco sem temor ou amargura
Sou louco, mas não sou doido
Ainda mantenho um pé atrás
Às vezes, os dois
Mestre, acreditar sem pensar
é como mergulhar sem saber nadar
Preciso de um fio de razão,
um fio firme de razão,
que me leve até o País Mágico
Até o País Mágico...
Mario Sergio
A minha oração é sem sentido,
também é sem vigor,
mas mantenho uma gota de fé comigo,
também mantenho um certo amor
Mestre, creio que crer é uma loucura,
mas sou louco sem temor ou amargura
Sou louco, mas não sou doido
Ainda mantenho um pé atrás
Às vezes, os dois
Mestre, acreditar sem pensar
é como mergulhar sem saber nadar
Preciso de um fio de razão,
um fio firme de razão,
que me leve até o País Mágico
Até o País Mágico...
Mario Sergio
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