Eu costumava ter o mundo sob os pés
Eu podia antever os movimentos do tabuleiro com perfeição
Eu costumava dormir e achar que podia voar, alcançar o paraíso
Eu podia cruzar os espaços com a velocidade dos cometas
Eu costumava crer em homens e mulheres; eles mentiam sim
Eu podia tapar os olhos e os ouvidos e ainda assim ver e ouvir, nunca pude fugir
Eu costumava cuspir na sua cruz, a desculpa era lustrar mais a madeira
Eu podia fazer tudo isso sem remorso ou arrependimento. Podia. Não posso mais
Mario Sergio
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Costumava... Podia...
domingo, 19 de agosto de 2012
Vida
Indecifrável enigma,
Esfinge que devora quem ousa questioná-la,
Rainha dos segredos de ouro,
Diz-me o que de mim esperas
Sou apenas um caminhante perdido no deserto
Não tenho água, não tenho sombra, não tenho nada
Qual oferta poderia eu entregar a tua soberana presença?
Mario Sergio
Esfinge que devora quem ousa questioná-la,
Rainha dos segredos de ouro,
Diz-me o que de mim esperas
Sou apenas um caminhante perdido no deserto
Não tenho água, não tenho sombra, não tenho nada
Qual oferta poderia eu entregar a tua soberana presença?
Mario Sergio
Eu é que não sei
Rebole, rebole, mas cuidado:
Nunca se sabe do dia seguinte
Acorda triste e não sabe por quê?
Vende a alma e ainda quer sorrir?
Troca algumas carícias por algumas moedas
Trinta moedas, como Judas
Mas sem trair o Cristo
Ou será que trai?
Sei lá
Opinião não dou
Vá falar com um padre, pastor, rabino, doutor
Sei lá
Mario Sergio
Nunca se sabe do dia seguinte
Acorda triste e não sabe por quê?
Vende a alma e ainda quer sorrir?
Troca algumas carícias por algumas moedas
Trinta moedas, como Judas
Mas sem trair o Cristo
Ou será que trai?
Sei lá
Opinião não dou
Vá falar com um padre, pastor, rabino, doutor
Sei lá
Mario Sergio
Juntos
Vamos reinar sobre a lama e o lodo
Vamos respirar a poluição e deixar os olhos arderem na fuligem
Vamos atravessar as poças de sangue, de mãos dadas
Vamos correr a corrida até o final, até a linha de chegada
Vamos combater o bom combate e destroçar membros (nossos ou não)
Vamos pairar como borboletas alvas e ferroar como zangões negros
Vamos apenas estar aqui, sem mais e sem menos, apenas estar aqui. Juntos
Mario Sergio
Vamos respirar a poluição e deixar os olhos arderem na fuligem
Vamos atravessar as poças de sangue, de mãos dadas
Vamos correr a corrida até o final, até a linha de chegada
Vamos combater o bom combate e destroçar membros (nossos ou não)
Vamos pairar como borboletas alvas e ferroar como zangões negros
Vamos apenas estar aqui, sem mais e sem menos, apenas estar aqui. Juntos
Mario Sergio
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Estou com você
Não tenha medo, o pior já passou
Eu vi você cruzar os infernos e estive por perto o tempo todo
Eu vi você chorar escondido e implorar aniquilação, Eu vi e chorei junto
Não tenha medo, o pior já passou
Agora estou guiando a sua vontade, estou unindo-a à Minha Vontade
Juntos faremos aquilo que precisamos fazer, mantenha-se firme na Rocha
Agora estou carregando o seu corpo cansado e a sua mente quase insana
Juntos atravessaremos todos os desertos e beberemos de todos os oásis
Apenas confie, confie em Mim, não tenha medo e verá a Minha Glória
Apenas enlace os seus braços no Meu Pescoço, enlace e sinta o Meu Cheiro
Não quero o seu mal, quero só o seu bem, completo bem, até o transbordamento dele
Não quero que fique longe, não fique longe, aproxime-se de Mim, Filho Meu, venha Cá
Mario Sergio
Eu vi você cruzar os infernos e estive por perto o tempo todo
Eu vi você chorar escondido e implorar aniquilação, Eu vi e chorei junto
Não tenha medo, o pior já passou
Agora estou guiando a sua vontade, estou unindo-a à Minha Vontade
Juntos faremos aquilo que precisamos fazer, mantenha-se firme na Rocha
Agora estou carregando o seu corpo cansado e a sua mente quase insana
Juntos atravessaremos todos os desertos e beberemos de todos os oásis
Apenas confie, confie em Mim, não tenha medo e verá a Minha Glória
Apenas enlace os seus braços no Meu Pescoço, enlace e sinta o Meu Cheiro
Não quero o seu mal, quero só o seu bem, completo bem, até o transbordamento dele
Não quero que fique longe, não fique longe, aproxime-se de Mim, Filho Meu, venha Cá
Mario Sergio
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