quarta-feira, 12 de junho de 2013

Podre

Carne em putrefação
Em cima dos montes,
Na beira do mar,
Vagando tranquilamente pelos bosques

Carne em putrefação
Comprando seus lanches, roupas, adornos mil...
Virando algo ou outro o quê...
Médicos, advogados, faxineiros, garis...

Carne em putrefação
Planejando casórios, velórios, consórcios das Casas Bahia
E tomando aviões pra Londres, Paris...
Busões pra Belo Horizonte, Aparecida do Norte
Ou o bairro mais próximo. Ou lá no fim da cidade...

Carne em putrefação
Que nunca se percebe apodrecer
Pobre coitada que se sente imortal. Que se sente a tal...
Não vê que já chega, já chega o final. E se aproxima ligeiro
Mais uns segundos, minutos, horas, dias, meses, anos e tchau

Mario Sergio

3 comentários:

  1. quanto tempo heim?!
    resolvi passar por aqui pra ler e reler alguns de teus poemas amigo. ;)precisa atualizar ;)
    perg: pode-se morrer e continuar vivendo para agradar a alguns?
    =/ bjos

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  2. Eh! como um zumbi. Um zumbi que peca por amar demais... que sofre por incompreensao. Que vive sem sentido, so em meio a multidao. Como um ET querendo ir pra casa.
    ``Venham me buscar daqui!!!``

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